Porque não somos indiferentes, porque não ficamos imóveis, mas também e, sobretudo, porque temos muito para fazer, nas ruas, no combate à dominação e seus falsos críticos, reproduzimos um panfleto que apareceu nas ruas de Porto Alegre, num dos Atos Antifascistas Pacificados.
Isso aqui é uma guerra
O pacifismo não logra vitórias, diante de quem sofre a violência diária das forças do Estado e do capital. Uma escolha de “não sujar as mãos e não se arriscar”.
A polícia mata diariamente, em qualquer governo, e seus maiores alvos são xs pretxs e pobres, faveladxs e inconformadxs. O governo é responsável pelo etnocídio indígena e as empresas por propagar uma cultura misógina e violenta.
O discurso pacifista reforça a autoridade do Estado e das instituições capitalistas como sendo os únicos que podem praticar a violência. O Estado e os grupos fascistas não têm pudor em usar a violência e apenas se beneficiam do conformismo e inação de seus opositores. O pacifismo perpetua a bota dos fascistas esmagando nossas cabeças, suas armas fuzilando nossos corpos, suas máquinas devastando nossa terra.
Que a ação direta, sem líderes, sem partidos, contra toda autoridade, seja a resposta nas ruas diante desta guerra!
Em todo o mundo o fogo da insurreição mostra sua força transformadora iluminando o caminho pra liberdade!
Pacifismo: arma dos acomodadxs e derrotadxs.
Aprenda a se defender!
A melhor defesa é o ataque!
Alguns Anárquicxs.
agência de notícias anarquistas-ana
O canto do rouxinol
E seu biquinho —
Aberto.
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!