A militarização do Wallmapu [território] vai em linha contrária a qualquer sinal de acordo, dignidade e a paz que legitimamente merece o povo mapuche. A classe empresarial e proprietária de terra, fazendo uso das faculdades e forças coercitivas que lhes dá o Estado, iniciaram uma verdadeira cruzada extrativista. A lógica da conquista parece não ter fim. Não só morre a terra, a flora e sua fauna, levam anos matando lamgnienes, enforcando ambientalistas, e esforçando-se por apagar a vida dos que lutam contra uma forma de opressão que nos quer deixar sem terra, sem água e sem dignidade.
A lei protege a mão do assassino, da impunidade racista, xenófoba e patriarcal para com nossas mulheres em luta deve cessar já, nossas ânsias por ver aos poderosos, colonos e suas forças armadas retroceder, estão mais vivas que nunca.
A memória de Iris Rosales, Rosa Quintana, Macarena Valdés e Nicolasa Quintremán, ambientalistas e lamgnienes mortas em parecidas circunstâncias, cujo fator comum era serem dirigentes, e protetoras do meio ambiente.
Órgão Anarco Feminista Santiago
Tradução > Sol de Abril
Conteúdos relacionados:
https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2020/08/05/chile-povo-mapuche-resiste/
agência de notícias anarquistas-ana
Com dignidade
nas minhas velhas roupas –
o espantalho
Stefan Theodoru
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!