[Chile] As mulheres que lutam no Wallmapu não se “suicidam”: As matam

A militarização do Wallmapu [território] vai em linha contrária a qualquer sinal de acordo, dignidade e a paz que legitimamente merece o povo mapuche. A classe empresarial e proprietária de terra, fazendo uso das faculdades e forças coercitivas que lhes dá o Estado, iniciaram uma verdadeira cruzada extrativista. A lógica da conquista parece não ter fim. Não só morre a terra, a flora e sua fauna, levam anos matando lamgnienes, enforcando ambientalistas, e esforçando-se por apagar a vida dos que lutam contra uma forma de opressão que nos quer deixar sem terra, sem água e sem dignidade.

A lei protege a mão do assassino, da impunidade racista, xenófoba e patriarcal para com nossas mulheres em luta deve cessar já, nossas ânsias por ver aos poderosos, colonos e suas forças armadas retroceder, estão mais vivas que nunca.

A memória de Iris Rosales, Rosa Quintana, Macarena Valdés e Nicolasa Quintremán, ambientalistas e lamgnienes mortas em parecidas circunstâncias, cujo fator comum era serem dirigentes, e protetoras do meio ambiente.

Órgão Anarco Feminista Santiago

Tradução > Sol de Abril

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Com dignidade
nas minhas velhas roupas –
o espantalho

Stefan Theodoru