Após o assassinato de Nathaniel Julius, um adolescente com síndrome de Down, pela polícia, militantes queimaram pneus, ergueram barricadas, atiraram pedras na polícia e danificaram uma delegacia em Joanesburgo.
Nathaniel Julius morreu em um hospital em Joanesburgo na noite de quarta-feira (26/08), horas depois de ser baleado pela polícia a poucos metros de sua casa no subúrbio do Parque Eldorado da cidade.
O assassinato ocorreu depois que moradores do bairro saíram às ruas para protestar contra a falta de moradias na área.
Nos últimos meses, a polícia sul-africana justificou repetidamente os casos de brutalidade com a aplicação de restrições ao coronavírus.
Nathaniel Julius levou um tiro no peito por não conseguir responder às perguntas da polícia.
Julius estava segurando um biscoito na mão quando a polícia começou a interrogá-lo, mas ele não foi capaz de responder adequadamente devido a sua condição.
‘Justiça para Nathaniel’
Durante o protesto no dia da morte de Julius, militantes atiraram pedras contra a polícia, que disparou balas de borracha e granadas de efeito moral.
Na sexta-feira, o Ministro da Polícia, Bheki Cele, foi confrontado por uma multidão furiosa gritando “A polícia é corrupta!” e “Justiça para Nathaniel!” enquanto visitava os pais de Julius no Parque Eldorado.
Segundo a família do menino, a polícia está tentando “encobrir” a matança “a sangue frio”.
O tiroteio é uma reminiscência de outros casos de brutalidade policial recente na África do Sul durante o bloqueio por conta do coronavírus que começou em 27 de março, incluindo o assassinato de Tyrone Moeng, 19, que foi morto a tiros pela polícia em 13 de abril.
Tradução > A. Padalecki
agência de notícias anarquistas-ana
A lua passa pelos pinheiros
e o olhar de súbito detêm
uma outra imóvel lua.
Hokushi
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!