Faz um ano que começamos a dar nossos primeiros passos formais aderindo ao chamado por um setembro negro de protesto e memória, sem sequer suspeitar o calibre de mobilização popular que viria em outubro.
Um ano depois nos vemos confrontados a um contexto de pandemia onde a repressão, o controle e o terrorismo de estado estão na ordem do dia e onde tudo começa a girar em torno do plebiscito do dia 25.
As agressões contra o povo Mapuche por parte de civis e a ação de grupúsculos de extrema direita que estão passando pouco a pouco da ameaça à ação têm aumentado.
Isto foi facilitado pela liberdade e a impunidade que o governo e a polícia lhes outorgam e também, por outro lado, a fraqueza das redes de apoio e de coordenação dos setores revolucionários, sendo estes os únicos capazes de acabar com a raiz do problema, o capitalismo e seu devastador avanço.
Vemos como em Wallmapu o enfrentamento já passou a ser abertamente armado onde os grupos da resistência e a autodefesa Mapuche devem enfrentar, não só a polícia mas também o exército e os grupos de ultradireita financiados e armados pelos latifundiários.
A direita por outro lado agudizou seu discurso contra a imigração, responsabilizando-a pelo crescente desemprego no país e chamando a uma regulamentação desta, que em poucas palavras é um claro chamado a uma reação xenófoba/racista por parte da população como forma de encobrir seus nefastos manejos da crise, o enfrentamento civil é uma velha estratégia.
Os grupúsculos de extrema direita dado as várias derrotas que sofreram cada vez que tentaram aparecer nas ruas e sem um norte claro encontraram abrigo nas atitudes de rechaço, aliando-se à direita partidária mais dura onde encontraram o financiamento e a blindagem.
Ainda não são um perigo real mas deixar que seja é um erro.
Como enfrentar este contexto? Gerando e fortalecendo os laços de comunicação, solidariedade e coordenação das organizações revolucionárias e libertárias, continuar exercendo o trabalho nos territórios e também a articulação de grupos antifascistas que em cada bairro mantenham uma forte presença mantendo assim à margem e encurralando o fascismo e suas diversas camuflagens.
A não dormir com a farsa do plebiscito e a aprovação, já que os donos do país não cederão jamais e não cessarão em sua intenção de manter seus privilégios a qualquer custo, a não deixar-se enganar pelo oportunismo conciliador da social-democracia (apoio/frente ampla) eternos cúmplices da repressão e anestésicos da mobilização popular.
Este mês é de combate e de memória embora haja mudanças no contexto dos últimos 47 anos, os inimigos continuam sendo os mesmos, os motivos também e os objetivos totalmente plenos.
Derrubar este sistema de fome e seus defensores.
As lições e as feridas de um passado ainda recente seguem vigentes.
O fascismo é só um estágio a mais do capitalismo que sempre aparecerá quando a burguesia veja em perigo seus privilégios, combatê-los igualmente é o essencial.
Prepare-se, leia, treine, agita e combate.
COMBATE FRONTAL E ORGANIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA CONTRA O FASCISMO E O CAPITAL.
SETEMBRO NEGRO!!!
CLAUDIA LOPEZ E TOMAS VILCHES PRESENTES AGORA E SEMPRE.
Grupo de Propaganda Revolucionária – La Ruptura.
Tradução > Sol de Abril
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