A convocação de uma greve educacional geral andaluza afeta todo o pessoal docente e não docente para exigir um retorno seguro às aulas
A greve afetará todos os trabalhadores (funcionários públicos, trabalhadores, de empresas públicas municipais ou prefeituras e de contratos privados e subcontratados (Monitores, PTIT, ILSE, limpeza…) e também estudantes) em instituições de ensino públicas não-universitárias dependentes do Governo Regional Andaluz.
A Confederação Geral do Trabalho na Andaluzia (CGT-A) observa que, para o curso que está começando, o princípio da preservação da saúde física e emocional de todos os agentes envolvidos no sistema educacional não está sendo garantido. Este é o primeiro princípio de ação para o início do ano acadêmico 2020/20, de acordo com a instrução 10/2020, de 15 de junho.
A incorporação de estudantes andaluzes nas escolas em setembro implica um risco muito alto de contágio devido à falta de recursos e investimentos para cumprir com as medidas de controle, uma vez que a distância de segurança de 1,5 m recomendada pelas autoridades sanitárias não está garantida, nem a capacidade máxima que permite manter esta distância de segurança.
A exposição ao risco representada pelo contato próximo com casos suspeitos de infecção por COVID-19 em espaços fechados a uma distância inferior a dois metros por mais de 15 minutos é elevada. Os regulamentos gerais, como os que impedem reuniões de mais de 10 pessoas, são contornados e as salas de aula são preenchidas com proporções muito altas.
A CGT exige o cumprimento dos regulamentos sobre Prevenção de Riscos Profissionais em todos os locais de trabalho sob o Ministério da Educação e financiamento da Educação Pública para permitir uma educação cara a cara segura.
Portanto, as razões para esta greve são:
1. Garantir as medidas higiênico-sanitárias básicas com materiais e pessoal sanitário necessário.
2. Para garantir que a distância interpessoal de 1,5 m seja respeitada nos centros.
3. Uma diminuição geral dos índices de alunos nas salas de aula que permite que a distância mínima de segurança seja respeitada.
4. Aumento do número de professores, pessoal administrativo e de serviços, monitores e limpadores contratados para todo o curso, quer a atividade de ensino seja presencial ou não.
5. Uma oferta suficiente de ensino público e gratuito dos 0 aos 18 anos de idade que garanta que cada aluno tenha um lugar garantido no sistema público, de propriedade e gestão pública, e que nenhuma unidade ou linha da rede pública de centros andaluzes seja suprimida.
6. A supressão imediata do financiamento de centros que praticam qualquer tipo de discriminação ou não garantem a entrada gratuita.
Finalmente, a CGT-A apela para que toda a comunidade educacional e outros sindicatos e organizações sociais apoiem a Greve Geral de Educação na Andaluzia em 18 de setembro.
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Chapéu
divide a cabeça
do céu
Cláudio Fontalan
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!