Comunicado recebido originalmente em inglês em 26/10/2020
Desde 1º de setembro, pelo menos 14 presos, em sua maioria anarquistas, estão participando de uma nova greve de fome rotativa contra as precárias condições sanitárias das prisões espanholas. Eles também estão exigindo um programa de 14 pontos contra o confinamento solitário (FIES / DERT), tortura e violência física e psicológica por guardas prisionais, dispersão de prisioneiros longe de suas casas, etc. Cada camarada está em greve de fome de 10 dias, um após o outro, a cada mês 3 prisioneiros.
A violência nas prisões espanholas é muito comum, a cada ano 200 presos morrem dentro das prisões espanholas violentamente ou por drogas, sem atendimento médico ou doença. Na verdade, em tempos de corona, as condições na cadeia são em sua maioria insuportáveis (comida ruim, sem atividades, sem visitas…).
Em agosto passado, nossa companheira Carmen Badía Lachos foi estuprada por um guarda prisional dentro da parte ‘hospitalar’ da prisão de Zuera (Zaragoza).
Ela sofre de câncer e usa uma cadeira de rodas para se locomover, então este psicopata teve um “jogo fácil” para agir como um covarde. Carmen fez uma declaração pública sobre este crime. No ano passado, Carmen fez uma greve de fome muito longa (mais de 2 meses) para denunciar suas condições de saúde para sair da prisão por causa de seu câncer incurável. A administração penitenciária negou seu pedido… O infrator recebeu ameaças de morte de um prisioneiro anônimo.
O preso de longa duração Claudio Lavazza foi devolvido à Espanha em agosto após ser julgado em Paris por um grande assalto a um banco (em 1978) e foi condenado a 41 anos após 10 anos de prisão na França. Claudio foi preso em 1996 após um assalto a um banco em Córdoba, no qual dois policiais foram mortos em um confronto armado.
Nosso camarada anarquista Gabriel Pombo da Silva também ainda está na prisão, atualmente na prisão de Leon. Ele foi transferido de Aachen/Alemanha em 2013 para a Espanha com a condição especial de ter que terminar sua sentença somente da Alemanha nas prisões espanholas e, então, estaria livre de todas as sentenças anteriores. Assim, em 2016, ele estava livre. Mas sua liberdade na Espanha não durou muito… só porque um juiz em Girona era de opinião que Gabriel deveria terminar sua sentença de 30 anos a partir de 1990… seriam mais 16 anos atrás das grades! Mas seus amigos e camaradas estão tentando levar o caso ao tribunal superior de justiça, portanto, a última palavra ainda não foi dita.
Solidariedade com prisioneiros anarquistas/revolucionários em todo o mundo!
Derrubar todas as paredes da prisão!
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Brisa ligeira
A sombra da glicínia
estremece
Matsuo Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!