Por Marcolino Jeremias | 09/11/2020
No dia 31 de outubro de 1919, estudantes almofadinhas de direito de São Paulo (SP) invadiram e destruíram as oficinas onde era feito o jornal anarquista ‘A Plebe’. Somente estavam no local Edgard Leuenroth e Afonso Schmidt, que conseguiram escapar por pouco.
No dia seguinte ao empastelamento de ‘A Plebe’, o jornal reaparecia com a seguinte manchete em primeira página: “A Plebe é imortal como a Fênix da velha lenda, ela renasce das próprias cinzas”. Na véspera, muitas caixas haviam sido empasteladas e o diário apareceu com uma impressão muito precária, em virtude dos estragos sofridos, porém a voz popular dos anarquistas não se calou!
Nessa poesia (imagem em destaque) escrita pouco depois, Afonso Schmidt, recorda o empastelamento de ‘A Plebe’, quando tudo que havia dentro das oficinas do periódico foi atirado na rua e queimado numa fogueira. Milhares de cópias do livro “O Que é o Maximismo ou Bolchevismo” de Edgard Leuenroth e Helio Negro foram queimados, contudo muitas centenas deles foram apanhados por populares.
agência de notícias anarquistas-ana
Arrastar espantalhos pelo chão
é o que a tempestade
faz primeiro.
Kyoroku
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
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