Como é sabido, a fábrica Dragon Sweater em Dhaka, Bangladesh, fechou suas portas em março de 2020 e demitiu 6.000 trabalhadores, usando a pandemia Covid-19 como desculpa.
Os proprietários da empresa decidiram demitir a mão-de-obra durante a noite, sem avisou prévio ou indenização por demissão e sem pagar nenhum atraso nos salários e bônus.
Eles deixaram os trabalhadores nas ruas e sem renda, dependentes da distribuição de alimentos para sobreviver.
A maioria do pessoal pertence ao Centro Sindical de Trabalhadores do Vestuário (GWTUC) e se mobilizou durante meses por causa desta situação. A CIT lançou uma campanha de solidariedade internacional com sua luta e muitos eventos foram realizados em várias partes do mundo¹.
Há algumas semanas, os proprietários da empresa concordaram em pagar a metade da dívida inicial que tinham com seus trabalhadores. Entretanto, quando a data chegou, eles não pagaram um centavo.
Cerca de 300 trabalhadores continuam a participar regularmente dos protestos, enquanto muitos foram forçados a procurar fontes alternativas de renda para sobreviver.
A GWTUC está fornecendo uma refeição diária aos trabalhadores que resistem, 300 no total, assim como tratamento médico básico. Estima-se que para isto são necessárias 100 tk (taka) por dia; 100 tk = 1 Euro (aprox. 1,17USD). Para 300 trabalhadores, isto significa cerca de 9.000 euros por mês.
Por todas estas razões, lançamos este pedido de fundos de solidariedade do Grupo de Trabalho Ásia da Confederação Internacional do Trabalho (CIT), em coordenação com a GWTUC e o apoio da FAU e da IWW em Hamburgo.
Apoie a luta dos trabalhadores do vestuário em Dhaka e contribua com o que puder para esta campanha, através do seguinte link:
As contribuições podem ser feitas até 31 de dezembro!
A solidariedade é nossa melhor arma!
#UnitedAgainstTheDragon
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/apoyo-a-trabajadores-y-trabajadoras-textiles-sin-recursos-en-bangladesh/
Tradução > Liberto
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!