Recopilação de escritos, biografias, documentos, imagens, testemunhos, curiosidades… extraídos de diversas fontes, sobre os elementos guerrilheiros anarquistas, suas circunstâncias e protagonistas, na província de León.
Somente se evidenciaram os elementos claramente anarquistas ou com um número relevante de cenetistas em suas fileiras e as biografias de seus membros libertários e os que com filiação desconhecida pertenciam a elas e poderiam ser supostamente cenetistas também. Para o restante dos guerrilheiros uma pequena pincelada biográfica.
El Seta, León 2020
“A maioria dos espanhóis hoje tem uma imagem distorcida do período, baseada em dois mitos principais: que o fenômeno era limitado e que a guerrilha era comunista (salvo em umas poucas exceções). Pelo que se refere ao primeiro mito, foi habilmente cultivado pelos fascistas já desde os anos da guerrilha. O regime apresentava os combatentes como bandoleiros, vermelhos delinquentes e foragidos sanguinários, subtraindo de sua atividade o componente político. E quanto ao segundo mito, a despeito da propaganda comunista que lançou o PCE depois da transição espanhola, os guerrilheiros comunistas não foram nem a maioria nem os mais decisivos nas ações. Simplesmente depois de 1945 os delegados do partido assumiram o controle em muitas zonas da Espanha montanhosa.”
Kostas Floros. Kiklos Alpha. Historia del Movimiento Libertario Español durante la Dictadura. 1939-1977.
“Os leoneses se lançaram ao monte para evitar uma morte certa e depositaram seus sonhos de redenção nos países que lutavam na Europa pela liberdade e a democracia. E lutaram com ousadia tendo em conta seus precários meios. O total final de baixas reflete a dureza do combate: 60 guerrilheiros, 23 ligações, 17 membros da força pública e 55 pessoas catalogadas como “população civil”. Alguns maquis despertaram dessa luta desigual no exílio, outros não tiveram tanta sorte e perderam a vida na tentativa. Os guerrilheiros esperavam ser, quando caísse o fascismo, os representantes de um povo livre, mas esse povo maltratado e oprimido só pensava em viver a qualquer preço. Inclusive o preço da liberdade. Em troca dessa submissão, nas zonas rurais se criaram mitos e lendas relacionados com os maquis. E é que, a falta de liberdade, as pessoas do mundo rural leonês – como as do resto do país – optaram por criar mitos de liberdade. Ou de esperança. De sonhos, definitivamente.”
Secundino Serrano. La resistencia antifranquista en la provincia de León.
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Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Ao fazer a sesta,
A mão que segura o leque
Pára de se mexer …
Taigi
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!