E se Mikhail Bakunin fosse o eixo do pensamento decolonial para a América Latina? Essa é a principal reflexão que Martin Albert Persch faz em seu livro “Bakunin decolonial: emancipação epistemológica ou teoria heterodoxa”, publicado pela primeira vez em espanhol na Revista de Pensamiento Critico Aymara, no Peru e traduzido por nós da Editora Terra sem Amos ao português e publicado com muito orgulho hoje.
A potente obra aponta a dificuldade em pensar as lutas de autonomia e libertação da América Latina pelo eixo do marxismo, propondo a reflexão dessas lutas a partir de Bakunin, anarquista revolucionário russo. A partir disso, Martin diferencia o ateísmo liberal do ateísmo bakuninista, critica a premissa de um governo da ciência sobre as sociedades e analisa as estratégias defendidas pelo anarquista russo em relação as lutas de libertação dos povos eslavos e busca pensar as mesmas para a atual realidade da América Latina.
A produção do livro contou ainda com a imensa colaboração do ilustrador russo Boris Bashirov (@mrfinnfromkadath), a quem muito agradecemos, e que nos cedeu gentilmente o uso de sua impecável ilustração de Mikhail Bakunin, que agora compõe a capa do livro.
A obra possui 40 páginas, tendo o valor de R$ 15,00 com frete grátis para todo o país, e em pré-venda (que durará todo o mês de fevereiro), acompanhará o cartaz “Bakunin Decolonial”. Pode ser adquirida em nossa loja virtual, pelo link em nossa bio do Instagram (@tsa.editora) ou em https://linktr.ee/tsa.editora.
“No presente ensaio trocaremos Marx por Bakunin, não com o propósito de mudar os totens, mas porque acreditamos que ao fazer esta mudança, estaremos em condições de orientar e focalizar o debate em questões de grande importância para as quais as soluções políticas propostas por Marx provaram não ser particularmente frutíferas. Perguntas muito importantes para as quais Marx não parece ter respostas conclusivas, mas para as quais encontramos soluções radicais e concretas nos textos de Bakunin“. (Martin Albert Persch)
agência de notícias anarquistas-ana
canta bem-te-vi
sol por todo o lado
natureza sorri
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!