Rudolf Höss, o sádico comandante de Auschwitz

Rudolf Höss (1901-1947) entrou para as Forças Armadas falsificando o ano de seu nascimento. Condecorado por bravura na Frente Turca, aos 17 anos se tornou o mais jovem suboficial do Exército alemão durante a Primeira Guerra.

Com o fim do conflito, integrou o Freikorps Rossbach, o mesmo onde serviu Martin Bormann (1900- 1945), o fiel secretário de Hitler. Em 1922, ingressou no Partido Nazista, mas, no ano seguinte, se envolveu, junto com Bormann, em um assassinato político.

Höss foi condenado a dez anos de prisão, mas cumpriu apenas parte da pena, sendo anistiado em 1928. Nos anos seguintes, envolveu-se com o grupo nacionalista que, entre outras coisas, pregava o amor ao solo alemão. Trabalhando como agricultor em fazendas na Pomerânia e em Brandenburgo, Höss conheceu a futura esposa, com quem se casaria em 1929, tendo com ela cinco filhos, nascidos no período de 1930-1943.

Em 1934, Heinrich Himmler (1900-1945) o convidou a ingressar na SS e Höss foi enviado para o campo de concentração de Dachau, próximo a Munique, integrando as unidades responsáveis pelos campos de concentração, como superintendente de bloco (Dachau foi o primeiro campo de concentração construído na Alemanha, em 1933, e onde seriam cremados os corpos dos principais líderes nazistas enforcados em Nuremberg.)

Depois de quatro anos de serviço, Höss foi transferido para Sachsenhausen e promovido a capitão da SS. Em maio de 1940, assumiu o campo de Auschwitz, na Polônia ocupada. Com a patente equivalente a tenente-coronel, comandaria o maior campo de extermínio nazista por três anos e meio, até o fim de 1943.

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