Por Marcolino Jeremias | 27/05/2021
Em destaque, foto de Edgard Leuenroth (1881-1968) falando num comício realizado na Praça da Sé, em São Paulo (SP), no dia 1º de Maio de 1957, em memória ao dia dos trabalhadores. O comício foi organizado pelo Pacto de Unidade Intersindical e compareceram cerca de 2 mil pessoas, mesmo com parte da imprensa oficial noticiando que a manifestação havia sido cancelada.
Depois de muito tempo, essa era a primeira concentração em praça pública levada a efeito pelas organizações sindicais, sem qualquer apoio oficial, ou de empregadores, contando apenas com seus próprios e poucos recursos. No período, tais manifestações públicas só vinham sendo permitidas em recinto fechado.
Vale ressaltar que nessa época, além do Centro de Cultura Social (CCS), Edgard Leuenroth também participava e fazia parte da diretoria da Associação Paulista de Imprensa (API-SP).
— Essa é para quem ainda sustenta a falsa narrativa que o anarquismo no Brasil teria acabado em 1922, após a fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) ou em 1939, após o final da guerra civil espanhola e início da segunda guerra mundial.
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Um cafezal!
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ESTIMADAS, NA MINHA COMPREENSÃO A QUASE TOTALIDADE DO TEXTO ESTÁ MUITO BEM REDIGIDA, DESTACANDO-SE OS ASPECTOS CARACTERIZADORES DOS PRINCÍPIOS GERAIS…
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…