Na próxima quarta-feira, 2 de junho, às 11:00 horas, no cemitério geral de Valência, convocamos, desde a secretaria da mulher da federação local de Valência uma pequena homenagem a Lucía Sánchez Saornil no aniversário de sua morte.
Lucía nasceu em 13 de dezembro de 1895 em Madrid no seio de uma família pobre. Seus pais eram Gabriela Saornil e Eugenio Sánchez. Viviam na Rua Labrador do bairro de Peñuelas. Sua mãe e seu irmão morreram quando ela era muito jovem e ficou encarregada da casa e de uma irmã um pouco mais jovem que ela. Seu pai trabalhava na central de telefones na casa do Duque de Alba. Possuíam uma pequena biblioteca repleta de livros e folhetos herdados de uma tia de seu pai. Estudou em um colégio para órfãos, o Centro “Hijos de Madrid”, onde concluiu seus estudos primários e secundários. Em 1913 publicou seu primeiro poema, Nieve, no semanário Avante de Ciudad Rodrigo.
Em 1916 começou a trabalhar como telefonista na Telefónica e publicou seus primeiros poemas na revista Los Quijotes. Em Los Quijotes, iniciativa do proprietário de uma imprensa, Emilio G. Linera começaram a publicar alguns dos poetas que foram depois representativos do Ultraísmo, como Guillermo de Torre. Os poemas de Sánchez Saornil são explosões sentimentais imersos no Modernismo decadente.
Paralelamente, prosseguiu seus estudos na Real Academia de Bellas Artes de San Fernando e começou a seguir os movimentos vanguardistas, aderindo em particular em 1919 ao movimento ultraísta. Publicaram então seus poemas em revistas como Tableros, Plural, Manantial e La Gaceta Literaria, utilizando o pseudônimo Luciano de San-Saor.
Militância anarcofeminista
Durante a década de 1920 deixou a poesia para dedicar-se à atividade política no seio do movimento anarcossindicalista. Participou em diferentes conflitos sociais dentro da Telefónica, o que provocou primeiro seu translado a Valência e finalmente sua expulsão da empresa.
Em 1927 já em Valência colaborou em vários jornais anarquistas como Tierra y Libertad e Solidaridad Obrera de Barcelona, Umbral de Valencia e a Fragua social. De volta a Madrid em 1929, prosseguiu com suas atividades no movimento anarquista, encarregando-se em 1933 da secretaria de redação do jornal CNT.
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cgtvalencia.org
Tradução > Sol de Abril
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Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
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tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!