Trata-se da edição japonesa da obra de José Luis Gutiérrez Molina, obra publicada em 2005 e que conta a luta pelos direitos dos trabalhadores.
Por José F. Cabeza| 02/06/2021
O Museu de Chiclana recebeu a doação do livro ‘El Anarquismo en Chiclana. Diego Rodríguez Barbosa’, que é a edição japonesa da obra de José Luis Gutiérrez Molina, obra divulgada pela primeira vez na Biblioteca de temas chiclaneros, da Delegação de Cultura do Conselho da cidade. Esta edição, que data de 2005, foi entregue hoje formalmente ao Museu, concretamente à delegada de Cultura, Susana Rivas, por dois netos de Rodríguez Barbosa, Eugenio e María del Carmen Morano Rodríguez, em representação da família do ilustre chiclanero, Diego Rodríguez Barbosa.
Durante o ato, Susana Rivas agradeceu esta doação, “que é uma obra bibliográfica que narra a história de um lutador pela defesa dos direitos dos trabalhadores daquela época em Chiclana (princípios do século XX), como foi Diego Rodríguez Barbosa. Precisamente por essa defesa e essa reivindicação teve um final trágico, em uma época muito triste na Espanha”. “Nos sentimos gratos por contar no Museu com esta obra, que relata parte da história de Chiclana e de uma pessoa que dedicou sua vida a lutar pelos demais”, assinalou.
Por sua parte, Eugenio Morano Rodríguez explicou que “este livro fala de meu avô e de muitos de seus companheiros da CNT, que lutaram pelos direitos dos trabalhadores do campo, do mar e das salinas, entre outros. Nosso maior desejo é saber onde está enterrado meu avô, porque nem minha avó, nem seus filhos, nem seus netos sabemos onde está a fossa comum na qual foi enterrado, junto ao resto de seus companheiros”.
Há que destacar que foi vontade do Museu de Chiclana dar presença em seu discurso a dois personagens fundamentais de princípios do XX, implicados ambos na defesa dos mais débeis, concretizados aqui nos trabalhadores do campo, especialmente nos que se dedicaram ao cultivo da uva. Trata-se do padre Salado e de Diego Rodríguez Barbosa, dois perfis diferentes unidos no comum empenho pela dignificação dos humildes e desde a comum convicção da mesma dignidade compartilhada por todos os seres humanos.
Esta presença de Salado e Rodríguez Barbosa no fio discursivo da exposição permanente do Museu requeria, aparte a menção expressa deles, a presença de peças relacionadas com eles nos espaços expositivos, neste caso na sala seis, dedicada ao século passado. Mostram-se já nas vitrinas de ditas salas três obras literárias de Diego Rodríguez Barbosa, homem cultivado e esforçado autodidata que chegou a publicar em vida várias novelas com um talento para as letras que soube por à serviço da nobre causa que defendeu até a sua morte, nada alheia esta a sua luta pertinaz e mais que pertinente.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Canta o bem-te-vi
no galho da goiabeira:
mesma saudação!
Ronaldo Bomfim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!