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>> Centro de Cultura Social <<
Por Jaime Cubero
O Centro de Cultura Social corresponde exatamente à função do Ateneu Libertário. Sua trajetória é adequada exatamente às mesmas finalidades. No passado, no presente e nas perspectivas futuras.
O Centro é essencial à projeção libertária sobre a vida atual, principalmente porque dessa projeção há de se prefigurar o mundo futuro que desejamos.
Queremos dizer, desde o meio em que vivemos, desde a marginalidade em que nos desenvolvemos, devemos ganhar, paulatinamente, mas sem descanso, espaços e setores de consciência e opinião, devemos aumentar em quantidade, força e intensidade a presença libertária nos bairros, distritos e municípios.
Outros centros devem ser criados. Eles são o espaço dessa prática libertária generalizada que deve ir substituindo os valores viciados da burguesia e do capitalismo, penetrando profundamente na consciência social.
Devemos estar nos sindicatos e entidades específicas, mas também devemos estar nos Centros de Cultura. Ademais os centros e possíveis e futuras federações de centros terão um papel fundamental na configuração do Movimento Libertário, se conseguirmos torná-lo o catalizador de todas as forças, correntes, tendências e práticas libertárias que atuam no seio da atual sociedade.
As atividades dos Centros de Cultura devem orientar-se para o aprendizado e a formação das pessoas priorizando o tratamento da ética libertária, essência de nossas atuações e esquemas organizativos. Os Centros de Cultura são espaços de luta contra o autoritarismo existente, que se manifesta através da repressão que permeia todas as esferas de nossa vida, seja na família, na escola, no exército ou na fábrica.
Quando alguém se rebela contra a ordem existente, o lugar que o espera é a prisão, o reformatório ou qualquer instituição criada para reprimir e castrar.
A alternativa que surge como forma de luta é o Centro de Cultura, tentando arrebatar do Estado e do capitalismo, em espaços de atuação, parcelas do seu controle, por meio de uma educação e cultura não institucionalizada, desenvolvendo uma consciência crítica, que faça dos homens e mulheres seres livres.
Livres na atuação e nas ideias, sem influências estranhas ou artificiais à natureza de cada individuo. À proporção que adquirimos conhecimentos sentimo-nos mais livres. A grande força criadora do homem está no conhecimento. Conhecer é vencer obstáculos, é abrir espaços à liberdade. Sabem muito bem todos os poderosos que o saber liberta, e por isso querem regulá-lo, para por esse meio manietar mais facilmente o espírito humano.
Cultura a meias, conhecimentos bitolados, doutrinas oficiais, programas pré-estabelecidos segundo os interesses do Estado, controle total de todos os institutos e escolas de todos os níveis, destinados a reproduzir o sistema de privilégios em que vivemos, sempre usando medidas para evitar que o povo possa aquilatar a miséria moral e a mediocridade dos que governam. Os Centros de Cultura hoje, como os Ateneus Libertários, ontem, são a resposta.
Desenvolvendo atividade social, no apoio às lutas das comunidades (ensino, ecologia, saúde, educação…) participando sempre a favor da autogestão e contra a manipulação de partidos políticos. Incentivando a cultura e a educação libertária, organizando palestras, cursos, festas, cinema, teatro, bibliotecas e tudo o que a criatividade num espaço não reprimido possa germinar.
Nossos Centros são frequentados por muitas pessoas em busca de informações e conhecimentos, que não são anarquistas. Pessoas que começam a ter contato com ideias e novas formas de relacionamento humano, que poderão, com o tempo, integrarem-se ou não ao Movimento
Daí a necessidade de um Movimento Específico, onde participem somente os militantes, – pessoas com ideias e convicções definidas – que sem deixar de participar nos Centros, possam de maneira organizada e solidária articular-se na esfera das necessidades específicas.
“Conhecer é vencer obstáculos, é abrir espaços à liberdade“ – J.Cubero
agência de notícias anarquistas-ana
a vida é lida
ou vira
casca de ferida
Jandira Mingarelli
Todo dia uma página diferente, de organização revolucionária, sendo derrubada pelo Facebook. Bom seria boicotar essa merda.
Lá pra 2017 eu tive minha conta desativada lá, num momento que precisava muito utilizá-la e o motivo: descobri depois de dias sem entender, que foi porque publiquei uma música da Karina Buhr do álbum Selvática e na capa ela ta com mamilos de fora.
Nessa situação entendi que não poderia de jeito nenhum mais depender dessa rede. E algo parecido já rolou no Instagram. É foda, é foda… fico confusa sobre como existir pelo ciberespaço