Dentro de uma longa história de ruínas e destruição, o neoliberalismo é a forma mais atual e virulenta do capitalismo. Este livro é um chamado para a ação contra a mais persistente e pestilenta doença dos nossos tempos. Traduzido em mais de vinte línguas, o livro nos chama para uma ação que transcende contextos locais e dialoga com as condições violentas impostas pela era do neoliberalismo ao redor do mundo inteiro.
Fuck neoliberalism: Translating Resistance é um grande foda-se mundial à ideologia que é global em nossa era. O ensaio original gerou controvérsia na academia quando foi lançado pela primeira vez e desde então se espalhou pelo mundo, traduzido por rebeldes entusiastas para os seus próprios idiomas. Este livro reúne estas traduções, acompanhadas de pequenos ensaios escritos por cada tradutor, onde explicam por que decidiram traduzir o texto e descrevem as dificuldades na luta contra o liberalismo nas suas regiões.
Traduzido para diversas línguas, incluindo o mandarim, alemão, indonésio, espanhol, hindi, italiano, coreano e muitas outras, este livro destaca a natureza internacional das resistências à ideologia totalitária do neoliberalismo. Com uma capa produzida pelo renomado artista Ed Repka (também conhecido como The King os Thrash Metal Art, ou O Rei da Arte Thrash Metal), a retórica contida no livro, internacional e heavy-metal, contra toda ideologia hierarquizante, evidencia que a armadura deste sistema está rachando. Quando pessoas ao redor do mundo encontram uma maneira de se comunicar e compartilhar uma mensagem, de unirem-se em levante, a resistência pode ser não somente bela, mas também inspiradora.
Considerações
“Para a mão de obra precária dos corredores sombrios da academia, foi uma delícia ouvir esta distensão alegre de um “foda-se, sim, foda-se até o inferno”. A ode de Simon Springer à nossa situação atual é a yoga tântrica que todas as subjetividades necessitam.” – Beck Conroy, artista ativista e acadêmico autônomo e precarizado
“Fuck Neoliberalism é um chamado à ação para uma geração abandonada. Simon Springer quer que encontremos os momentos do cotidiano, conversas e lugares onde possamos resistir a esta violência social, política e econômica, que cada vez mais temos que enfrentar. Assim, poderemos construir um mundo melhor do que o de hoje. É uma leitura essencial para qualquer um que esteja tentando entender e mudar o planeta em que vivemos!” – Kean Birch, autor de We Have Never Been Neoliberal: A Manifesto for a Doomed Youth (“Nós nunca fomos neoliberais: um manifesto para uma juventude condenada”, em tradução livre)
“Neste ensaio brilhante, Springer, de maneira muito feliz, marca o tempo nesta eterna noite de fodeção neoliberal. Ao invocar o espírito da liberdade, não violência, solidariedade e esperança, Fuck Neoliberalism nos convida a soterrar o neoliberalismo na sua cova e fazer nosso papel de garantir que toda vida neste belo planeta possa florescer de novo”. – Richard J. White, coeditor da trilogia Anarchism, Geography and the Spirit of Revolt, The Radicalization of Pedagogy, Theories of Resistance e The Practice of Freedom (“Anarquismo, geografia e o espírito da revolta”, “A radicalização da pedagogia”, “Teorias da resistência” e “A prática da liberdade”, em tradução livre.)
“Em Fuck Neoliberalism, Springer mira em mais ou menos todo mundo (incluindo a si próprio) que continua a reproduzir o poder do policiamento neoliberal nas nossas cabeças. Ao pensar e dizer a simples expressão “foda-se”, ele defende que nós somos capazes de reafirmar nossa rejeição, nossa crítica ao neoliberalismo. Ao mesmo tempo, reafirmar também uma energia crucial de desejo por criar outras maneiras de pensar, de ser e de fazer que vão além da lógica neoliberal. Nem mesmo autores de blurbs impressos na parte de trás dos livros estão isentos do chamado poderoso e provocativo de Springer a se armarem. Assim dito, foda-se, fui.” – Anthony Ince, professor universitário em Geografia Humana na Universidade Cardiff.
Sobre o Autor:
Simon Springer é professor de geografia humana e diretor do centro de estudos regionais e urbanos da Universidade de Newcastle, na Austrália. A sua pesquisa explora as exclusões políticas e sociais que o neoliberalismo provocou, especialmente no Camboja pós transição, onde ele destaca as geografias de violência e poder. Ele sustenta uma abordagem teórica inovadora em seus estudos ao considerar tanto a crítica pós-estruturalista quanto um reavivamento radical das geografias anarquistas.
Fuck Neoliberalism: Translating Resistance
Autor: Simon Springer
Editora: PM Press
ISBN: 9781629637891
Número de páginas: 240
Preço: $18.00
prnpress.org
Tradução > Calinhs
agência de notícias anarquistas-ana
Abro o armário e vejo
nos sapatos meus caminhos.
Qual virá no séquito?
Anibal Beça
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!