“Falar do mundo atual como de um cadáver em decomposição não é um fácil recurso retórico. É uma imagem, mas uma das que ajudam a imaginar com precisão: retendo-a na mente se distingue melhor o que se tem ante os olhos, e toda classe de fenômenos, inclusive os que resultam bastante desconcertantes, se tornam inteligíveis” (“O abismo se repovoa“, Jaime Semprun).
Difundimos e convocamos ao fórum-debate “Os limites ecológicos do capital” no marco da Semana de Agitação Contra o Extrativismo Capitalista e pela Liberdade. O capital em seu devir assassino avança para a completa destruição da biosfera e da humanidade. O desenvolvimento da tecno-indústria – do trabalho morto sobre o trabalho vivo – consequência da compulsão doentia de conseguir lucros na brutal competição capitalista, se impõe através de uma relação social invertida pondo o valor – de natureza abstrata – sobre as necessidades concretas, materiais e ecológicas de toda a trama da vida. Te convidamos a participar deste evento com companheiros de diversas latitudes da América do Sul na quinta-feira, 26 de agosto.
Expõem:
– Crítica à tecnociência e conflitividade (Grupo Rizoma-Argentina)
– Crise e anarquismo (Assembleia Libertária de Santiago-Chile)
– A lógica capitalista e a acelerada destruição da biosfera (Vamos Hacia la Vida-Chile)
– Lei de pesca assassina (Coordenadora 18 de Octubre Tarapacá-Chile)
– Geopolítica e despojo no contexto de guerra na Colômbia (Coletivo Contra Control-Colômbia)
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
De gato até o teto
a casa tem um miado
em cada objeto
Alvaro Posselt
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!