“QUE SE VAYAN TODXS, QUE NÃO FIQUE NENHUM”.
Setembro de 2021.
Mais uma vez, o circo eleitoral passa pela cidade. Todos os candidatos dão seu melhor perfil para anúncios de campanha e parecem estar se esforçando demais para abrir um sorriso. Podemos ver nesta falácia nada mais que um jogo de poder, onde esta ordem vigente, suas leis, sua polícia e a defesa da propriedade privada, tudo em nome da democracia, é mais uma vez legitimada… nos perguntamos: que vestígios da revolta de dezembro de 2001 sobreviveram à passagem do tempo? Onde a frase “que se vayan todos” é hoje escrita nas paredes ridiculamente pelos partidos políticos de esquerda.
E assim, de onde estamos agora, pensamos: como manter viva a chama da revolta? Num contexto de explosões sociais na Colômbia hoje e há alguns anos no Chile, após a militarização e os avanços repressivos contra qualquer célula de resistência e com todos os mortos que carregamos… será que 20 anos após a absoluta descrença de qualquer líder político, onde é mais urgente tomar as ruas novamente?
Acreditamos que é agora, que o ataque incessante e multiforme a qualquer expressão de poder é necessário. Rejeitamos o seu progresso, que devasta a terra, os animais e seu meio ambiente, as comunidades ancestrais.
Para todos os nossos companheirxs que estão trancados atrás das grades em todos os cantos do mundo.
O convite é para espalhar o caos, para espalhar a revolta e para iniciar a partir de agora um esquenta do aniversário de 2001.
{Campanhas de propaganda gráfica, grafites, palestras, chamados à ação, ações diretas, protestos, etc.}.
Depois de 20 anos, ainda queremos “que se vayan todxs”.
Mas realmente todxs!
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
depois de horas
nenhum instante
como agora
Alexandre Brito
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!