O capitalismo teve seu gérmen no Império Romano. Por isso, hoje em dia, é uma réplica de sua estrutura socioeconômica religiosa.
A religião católica foi inventada para dominar as pessoas escravizadas, os três pilares da democracia (legislativo, executivo e judiciário), são o placebo para que o povo acredite que tem liberdade e sua opinião é tomada em conta… mas todes sabemos que não é assim.
Assim nasceu a burguesia, classe dominante e com o poder que manipulam as nações.
Em todo o mundo, absolutamente todo o poder executivo, judicial e legislativo de cada “país” responde aos interesses de esta classe: a burguesia. Os partidos e organizações, que em muitos casos se autodenominam de esquerda, mas não o são, a eles se chama pseudoesquerda (pseudo=falso), estes são fáceis de reconhecer, por que seu objetivo jamais será destruir o capitalismo, e portanto a classe burguesa, já que se nutrem dela; também é possível reconhecê-los porque seus dirigentes são egoístas, déspotas, superficiais, aburguesados, personalistas, buscam fama, reconhecimento e se cagam na luta.
Toda “luta” a partir da institucionalidade é uma pseudoluta, a luta real e genuína é a partir de baixo, ou seja, sem personalismos, seguindo o caminho do weychan [guerra ou luta, no idioma Mapudungun], sem vícios burgueses de nenhum tipo (drogas, alcoolismo, promiscuidade, traições, enaltecimento do ego, egoísmo, etc.) e atacando diretamente os cimentos do capitalismo (já sabem).
O que sustenta o capitalismo?
A burguesia, como a burguesia se mantém? Como se alimenta? Bem, com suas malditas corporações multinacionais (droga, tráfico de pessoas, armas, pseudoguerras, minerações, petroleiros, desmatamento, indústria farmacêutica, bancos, o FMI, enfim).
A essência nativa que todes temos:
Há gente que diz que não tem raiz originária, e isso é um erro. Algumas pessoas são Mapuche, outras de outros povos originários conhecidos, mas… o que há de europeu, por exemplo, é o mais negacionista, bem, pois essas pessoas também tem a raiz de um povo originário, por exemplo o Celta. O que aconteceu foi que antes que a burguesia no Poder chegasse à América e destruísse nossas culturas, destruíram previamente na Europa, por isso seu povo é pioneiro em negar sua origem, em perder sua essência, e isso é o que o Poder queria, porque é a única forma de que se perca a conexão com a terra, com todo ser vivo, com o Newen [força, energia em Mapudungun] que há em cada coisa, e ao perder, pois não respeita, justamente isso é o que o poder queria… assim, prevalece o extrativismo, a poluição, a aniquilação de espécies, e tudo com a finalidade de fazer dinheiro.
Para conseguir destruir isso, pois primeiro e antes de tudo é necessário recuperar a essência perdida, voltar às raízes, só assim, ao adquirir novamente o kimun (conhecimento) ancestral, é que a pessoa está pronta para enfrentar este gigante, por que entenderá o propósito do porquê realmente lutamos e devemos destruir o capitalismo e, portanto, a burguesia.
Povos no mundo, escutem sua essência e se levantem!
Wüñelfe Contrainfo
Tradução > Caninana
agência de notícias anarquistas-ana
Noite de silêncio
Uma moça na janela
Contempla a neblina
Tânia Souza
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!