Durante as revoltas populares da Semana Trágica do verão de 1909, a cidade de Barcelona recebeu de Antonio Loredo, redator do diário La Protesta, o apelido de Rosa de Fuego. Poucas livrarias existem cuja vinculação simbólica e real com as lutas anarquistas seja tão direta como a de La Rosa de Foc.
A livraria foi aberta no ano 2000, depois que a CNT (Confederação Nacional do Trabalho) se transferiu da Rua Hospital para a Rua Joaquim Costa por causa da demolição de moradias realizada ao redor do que agora é a Rambla del Raval.
O critério da seleção de títulos que se pode encontrar na livraria foi acordado em assembleia por filiados e militantes do sindicato: temas de caráter social, história do anarcossindicalismo, feminismo, movimentos sociais e revolucionários, memória histórica e análise sociopolítica, para citar alguns.
Há também seções de cinema, poesia, textos sobre religião e clássicos literários. Em suas próprias palavras, ficavam excluídas as novelas de consumo e os livros de distração social. O fundo é formado por livros novos e de segunda mão, assim como volumes fora de catálogo de marcas editoriais já inativas, distribuem também livros e material da CNT-Catalunha, e editam alguns títulos de temática afim.
A livraria conta também com um espaço onde se fazem apresentações de livros e conferências. Em alguma ocasião este espaço serviu como lugar no qual se trancaram imigrantes para protestar pela ilegalidade de sua situação.
La Rosa de Foc
Joaquim Costa, 34, Barrio el Raval, Barcelona
agência de notícias anarquistas-ana
inverno frio
corpos soltos ao luar
ondas quentes
Manu Hawk
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!