Publicação de uma recompilação de seus conteúdos, com formato de livro-revista, dos 47 números editados entre 1977 e 1982
Sobre o projeto
Edição de uma publicação, com formato de livro-revista, de 360 páginas. É uma recompilação dos 47 números da revista BICICLETA (Revista de Comunicações Libertárias), que se publicou na Espanha da Transição, entre os anos 1977 e 1982. Sua redação esteve sucessivamente em Madrid, Valência e Barcelona.
Aos 40 anos de seu desaparecimento quisemos recuperar uma seleção de seus conteúdos mais relevantes, acrescentando uma apresentação por parte das pessoas que colaboraram nela.
Por que o fazemos:
REVISTA BICICLETA: Podemos deixar de pedalar?
Quando a revista Bicicleta (1977-1982) completava 40 anos de atividade, alguns dos que fizemos parte daquele projeto, animados por companheiros da Fundação Salvador Seguí, nos perguntamos se poderia ser oportuno editar um número comemorativo que reunisse uma seleção de conteúdos resumindo o papel que desempenhou a revista durante uns anos em que as opções e propostas do movimento libertário estavam na rua, competindo com uma infinidade de propostas que tinham como objetivo ver a luz desde o túnel negríssimo do franquismo e construir um futuro mais justo e solidário com o trabalho e esforço de tantos por evitar que o antigo aparato, após as devidas reformas de alisamento e pintura, mantivesse o controle econômico e social de nossas vidas.
Mais além das avaliações que cada qual possa fazer a respeito, nos parecia que trazer para a atualidade os conteúdos daqueles anos pode nos servir para rebobinar e recordar desde quais trincheiras operávamos, e que ideias e propostas usávamos como materiais de construção, reflexão e debate.
Enquanto muitos conteúdos ficaram ancorados no passado e são reflexo de seu momento histórico, outros tendem suas ideias mais além daquele tempo e nos trazem propostas, ideias e projetos que seguem totalmente vigentes e que demonstram o pouco que mudaram algumas coisas e quão vigentes e atemporais possam resultar enquanto sigam latentes de uma ou outra forma a desigualdade, a exploração e a falta de oportunidades para as classes mais oprimidas.
Não é o objeto desta apresentação analisar a evolução dos acontecimentos durante estes 40 anos: a eterna contradição de um capitalismo que não pode parar de crescer em um mundo ao qual já vamos vendo cada vez mais próxima a data de validade, o desenvolvimento da tecnologia e, com ele, o aumento de ferramentas para exercer o controle social sobre coisas e pessoas, o controle total sobre os meios de comunicação, nas mãos de diversos poderes que exercem um papel de doutrinamento, difícil de combater se não se exercita o espírito crítico e não se dispõe das suficientes ferramentas culturais…
Modernas formas de domínio e de controle que são o objeto de crítica, debate e combate que se propunha a revista contra estes mesmos fenômenos, menos modernos mas essencialmente iguais.
O jornalista Guillem Martínez aceitou nosso encargo de realizar a seleção de conteúdos desde a posição privilegiada que lhe outorga ser de uma geração posterior e poder olhar a revista com a suficiente perspectiva como para detectar o valor de artigos de interesse histórico e testemunhal, e o de outros conteúdos que fazem uma ponte até o momento presente.
Nos sentiremos satisfeitos se a leitura destas mostras sirva para contribuir com novos enfoques da realidade a partir de antigos materiais de luta e reflexão.
Mais infos, como adquirir o livro-revista, clique aqui:
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
silêncio profundo —
só o respirar das flores
no sopro da brisa
Leonilda Alfarrobinha
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!