O ensaio explicita como, desde o século XIX, a partir de publicações como A conquista do pão de Piotr Kropotkin, a gastronomia foi uma preocupação vital para os anarquistas. Todavia, Nelson Mendez vai adiante e mostra como a maneira singular dos libertários lidarem com a comida se ampliou ao longo do século XX, desde as armações naturistas irrompidas nas primeiras décadas, passando pelas coletivizações de fábricas na Espanha, em 1936, e por desdobramentos liberadores de 1968 em todo o planeta. Por fim, o autor cita exemplos de experimentações anarquistas gastronômicas no presente, atualizando essa perspectiva que associa ao combate pela anarquia o prazer de comer livremente.
Anarquismo e gastronomia: a utopia intensa de unir fogões, barricadas, prazer e liberdade
Nelson Mendez
23 páginas
R$ 6,00
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Carlos Seabra
caralho... que porrada esse texto!
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Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…