Lembramos a grande greve dos trabalhadores do setor bananeiro da empresa multinacional United Fruit Company que começou em 12 de novembro de 1928 no departamento de Magdalena, no norte da Colômbia. Cerca de 22.000 trabalhadores nacionais e estrangeiros entraram em greve, incluindo 800 mulheres assalariadas, para exigir o cumprimento das exigências do Sindicato de Magdalena Medio (USTM), uma organização com tradição sindical libertária. Durante o conflito, a direção americana da empresa e o governo nacional de Abadía Méndez acusaram os trabalhadores de serem anarquistas por suas múltiplas formas de ação direta, solidariedade e resistência, e procederam à prisão dos ativistas trabalhadores oriundos do socialismo revolucionário e do Grupo Libertário de Santa Marta.
Finalmente, após o decreto do Estado de Sítio imposto pelo governo nacional, o exército sob a liderança do coronel Carlos Cortes Vargas, nomeado chefe civil e militar da área, decidiu massacrar os grevistas que estavam reunidos na praça de Ciénaga na madrugada de 6 de dezembro, preparando sua mobilização para a cidade de Santa Marta. O massacre na praça, realizado com fogo de metralhadora sobre uma multidão desarmada de pelo menos 5.000 pessoas, foi seguido pela perseguição violenta dos grevistas em toda a região, que catalisou uma revolta popular contra a empresa e uma nova onda de repressão brutal. A repressão contra a greve resultou em pelo menos 100 trabalhadores mortos, 400 feridos e 54 presos.
Pela memória e as lutas dos de baixo.
Arriba las que luchan!
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Por aqui passou
uma traça esfomeada:
livro de receitas.
Francisco Handa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!