Foi o representante da CNT em Lugo e chegou até mesmo a ser preso
Sergio Castilla, referência histórica do anarquismo em Lugo, acaba de morrer aos 84 anos de idade. Castilla morreu no domingo passado e foi cremado nesta segunda-feira (27/12) e nenhuma cerimônia de despedida foi marcada, pelo menos por enquanto.
Castilla viu sua saúde se deteriorar progressivamente nos últimos anos e sofreu algumas doenças graves, apesar das quais sempre tentou manter seu ativismo político.
Uma figura bem conhecida na cidade, embora politicamente nunca tenha conseguido fazer avançar o anarquismo em Lugo, ele sempre permaneceu ativo e apoiou várias demandas políticas e sociais.
Ele foi muito ativo como sindicalista da CNT, especialmente nos anos 80 e 90, e era um frequentador regular de todas as manifestações políticas e sindicais na cidade, onde não se importava de se impor, mesmo que isso lhe trouxesse mais de um dissabor, como lembrou Paco Rivera na segunda-feira.
Além do ativismo sindical, Castilla organizou ao longo dos anos vários eventos culturais, tais como sessões de cinema e apresentações de livros, com o objetivo de disseminar as ideias anarquistas em Lugo.
Castilla começou a ser politicamente ativo há muitos anos e foi até mesmo condenada à prisão. Em 2017, por ocasião da conversão da antiga prisão do distrito judicial de Lugo em um centro cultural, ele regressou às instalações da antiga prisão para relembrar os dias de 1977, quando, em plena Transição, foi preso com outros representantes sindicais de Lugo, como Santos Costas, por promover uma greve no setor da construção civil e colocar cartazes na cidade pedindo aos trabalhadores desse setor que aderissem à greve para exigir melhores condições de trabalho.
Fonte: https://www.elprogreso.es/articulo/lugo/muere-sergio-castilla-historico-activismo-anarquista-lugo/
agência de notícias anarquistas-ana
Na palma da mão,
Um vagalume —
Sua luz é fria!
Shiki
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!