A organização anarcossindicalista iniciou uma campanha de mobilizações contra as Reformas Trabalhistas.
J.M. Muñoz Póliz (Secretário Geral da CGT): “Eles usaram a classe trabalhadora para criar seus partidos e chegar aos ministérios, uma vez lá, eles se comportaram como todos os políticos. CC.OO. [Comissões Obreiras] e UGT atuaram como notários nesta reforma, validando acordos contra a classe trabalhadora e consolidando os dois anteriores de Zapatero e Rajoy”.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) iniciou hoje (03/02) um ciclo de mobilizações contra as Reformas Trabalhistas, do PSOE e do PP, com o objetivo de promover uma verdadeira revogação após saber-se, no final de dezembro, que o Governo do PSOE e da Unidas Podemos, finalmente, só constituiria alguns aspectos da regulamentação de 2012.
A CGT considera que os partidos do governo, PSOE e Unidas Podemos, quebraram suas promessas eleitorais, traindo mais uma vez a classe trabalhadora, juntamente com os chamados “parceiros sociais” – CC.OO e UGT -.
A organização anarcossindicalista aponta que a “nova” reforma de Yolanda Díaz continua permitindo que as empresas dispensem sua força de trabalho mesmo que tenham lucros, – com 33 dias ou 20 dias de trabalho por ano, dependendo do tipo de demissão -, incentiva a fraude nos contratos temporários e permanentes e, além disso, não recupera os salários chamados de tramitação, nem a intervenção da administração na ERE, facilitando ao empregador a decisão de demitir uma pessoa.
A CGT quis transmitir hoje, diante do Congresso dos Deputados e no dia do debate sobre a Reforma Trabalhista, sua rejeição a esta medida por entender que ela não melhora significativamente as condições dos trabalhadores deste país, tomando por certo os aspectos mais prejudiciais das reformas trabalhistas do PSOE (2010) e do PP (2012). Neste sentido, os anarcossindicalistas consideram que o governo, mais uma vez, cedeu às exigências dos empregadores, assumindo a posição dos empregadores e esquecendo aqueles que estão tendo mais dificuldades.
A CGT enfatiza mais uma vez que a única ferramenta que resta à classe trabalhadora é a luta e a recuperação do pulso dos protestos nas ruas. É também por isso que a CGT também exigirá a revogação da Lei da Mordaça, que está causando tantos danos aos movimentos sociais e ao sindicalismo combativo e de classe.
cgt.org.es
Tradução > Liberto
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