
Neste 4 de abril estamos comemorando 4 anos de comunicação livre, feminista, antipatriarcal, antiespecista, antiprisão e anticolonialista. Desde que fomos formados como mídia, temos acompanhado os processos de libertação de diferentes territórios, divulgando comunicados, greves de fome, protestos, violações dos direitos humanos, ações diretas e também instâncias criadas para abolir os modos de vida impostos pelo capital.
Quatro anos usando a palavra como arma, denunciando destemidamente os massacres genocidas e ecocidas realizados pelos poderosos em todos os territórios. Cobrimos com entusiasmo e constância os temas de nossa linha editorial, que incluem a luta dos povos ancestrais por sua libertação do colonialismo, a violência patriarcal em todos os contextos, a luta contra o patriarcado e suas estruturas, a existência de lésbicas, trans, não-binárias e travestis, a violência vicária, a defesa do Ñuke Mapu, a defesa da vida dos animais, a memória subversiva e as lutas contra as prisões.
Nestes 4 anos, nossos artigos foram traduzidos para diferentes idiomas, chegando a mais de 60 países, quebrando constantemente o cerco da mídia do Estado e da mídia hegemônica que embaçam, manipulam e censuram informações. Da mesma forma, nestes 4 anos participamos de cerca de 16 “cadenazos” de rádio, tanto com outras estações de rádio em Abya Yala como com companheirxs de mídia desses territórios, fazendo fluir informações e alimentando as experiências de outros povos.
E algo muito, muito importante é destacar que durante estes quatro anos, mantivemos um trabalho autogerido, livre de qualquer financiamento estatal, ONG ou estrangeiro. Isto nos deu real autonomia, livre de partidos políticos e oportunismo, sempre seguindo uma prática baseada na horizontalidade, no autocuidado e na segurança de nosso Ekipa.
Desde Zarzamora somos pelo fim da sociedade capitalista e especista patriarcal, não deixaremos de acompanhá-los e fazer barulho até a libertação total.
4 de abril de 2022
lazarzamoracolectivalesbofem.wordpress.com
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Cor de sangue-vinho
a flor do mandacaru
que vem entre espinhos.
Cloves Marques
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?