À nível mundial, nós, os trabalhadores assalariados, estamos em competição para apoiar a produção de valor adicional. Sem importar onde vivamos, nosso gênero/sexo, nacionalidade, estamos entrelaçados em uma mesma luta, queiramos ou não. Os cortes orçamentários nos serviços sociais, a subcontratação, a queda dos salários, a privatização, o aumento do custo de vida e das matrículas e da destruição dos recursos naturais são só alguns dos sintomas do sistema econômico global. Um sistema que se baseia na exploração e na competição conduz à comercialização de todos os aspectos de nossas vidas. Sofremos uma pressão crescente para capitular, separação, assim como a alienação de nossas necessidades e das pessoas com as quais trabalhamos e convivemos. Seja no lugar de trabalho, na universidade ou, cada vez mais, inclusive durante a infância e a juventude.
A introdução de uma Renda Básica Universal à nível global pode ser um primeiro passo emancipatório para a superação das relações laborais assalariadas.
Não pretendemos simplesmente interromper; buscamos superar.
Este ano chamamos a atenção sobre a crise ecológica que todos enfrentamos. Uma crise provocada pela busca incessante de margens de lucro por parte dos interesses capitalistas. Uma crise que provocará guerras em todo o mundo, fazendo com que os mais pobres de nós sofram mais e mais depressa. Com os atuais modos de produção e práticas de trabalho controladas pela classe capitalista, é impossível superar esta crise. A crise ecológica global é um problema para a classe trabalhadora em todo o mundo. Não existe a Terra 2.0. Não há opção de reinício ou plano de fuga. Só existe o futuro. Temos que decidir, e está em nossas mãos como classe trabalhadora, se esse futuro será em algum lugar onde os humanos possam viver ou não.
Dada a natureza transnacional do sistema capitalista, é necessário que os trabalhadores se conectem à nível global.
Mediante a criação de redes através das fronteiras, as interconexões globais que dão forma a nossas condições locais possam tornar-se visíveis. Também, abre novas potencialidades e campos de ação na luta contra a exploração e as condições de trabalho e de vida precárias. O poder de negociação dos trabalhadores aumentaria enormemente se nos uníssemos dentro da mesma cadeia de valor agregado.
Especialmente em tempos de nacionalismo e racismo, buscamos a luta comum e resistimos a nos enfrentar entre nós.
Por uma vida melhor para todos, através de todas as fronteiras!
#globalmayday2022 #1world1luta
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
No frescor da sombra
Caldo pelos cotovelos —
Manga madura
Neiva Pavesi
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.