No meio da tempestade perfeita, potenciada pela espiral de destruição da guerra na Ucrânia, a edição #34 (Maio-Julho) do Jornal MAPA, reflete inevitavelmente sobre a barbárie da guerra e a militarização das nossas vidas, essa normalidade do “medo permanente” que recusamos. Nestes tempos é cada vez mais importante que falemos do mundo rural e do sistema agro-alimentar que nos toca a todos/as – aqui numa conversa com a revista espanhola Soberanía Alimentaria, Biodiversidad y Culturas; como que mantenhamos sempre em destaque as lutas contra a mineração, desta feita num artigo sobre os truques de ilusionismo levada a cabo pelas companhias mineiras na região do Barroso; ou que anunciemos outras não menos importantes Lutas pelo Território como a do recente movimento Idanha Viva contra o projeto do IC31. Porque importa que sejamos espaço para outras memórias e narrativas, a história da Livraria Utopia, no Porto, inaugura a primeira de várias peças onde tentaremos trazer à superfície as histórias e estórias de Abril ligadas à espontaneidade e auto-organização. E continuamos a ser veículo de cartas vindas diretamente das prisões, para que se possa ler aqueles/as que nunca tem direito à voz. Outros apontamentos e crônicas levam-nos aos despejos de dezenas de casas ocupadas por todo o país, à ciganofobia, assim como a falar dodesporto popular lisboeta d’ O Relâmpago; ou do festival Periferias, cinema combativo entre Marvão e Valência de Alcântara. E outros temas mais há para descobrirem.
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agência de notícias anarquistas-ana
curta noite
perto de mim, junto ao travesseiro
um biombo de prata
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!