Comunicado da CNT sobre a condenação à morte de Mohamed, ativista argelino pró-direitos humanos
O preço a pagar pelo apoio à política marroquina sobre o Sáhara já sabemos qual é: a vida de um homem.
Mohamed Benhalima foi deportado à Argélia em 24 de março passado, apesar de que havia solicitado asilo político e inclusive amparo ao presidente do governo. Em seguida foi condenado à morte e agora mesmo se encontra à espera de sua execução.
Para a CNT, é imprescindível sua libertação imediata e a abertura de uma investigação independente que elucide o papel jogado pela Presidência de Governo da Espanha ante violações gravíssimas dos direitos humanos perpetradas no norte da África e Oriente Médio, tais como o assassinato planejado de Mohamed e os crimes contra a humanidade que perpetram Marrocos, Israel e Arábia Saudita, ante o PSOE.
Pedro Sánchez, como responsável último de uma decisão de seu governo que possibilita a condenação à morte de um ativista de direitos humanos, violou flagrantemente o artigo 14 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, apesar de estar informado pública e reiteradamente por numerosas organizações de Direitos Humanos – de reconhecido prestígio – que advertiram qual seria a sorte de Benhalima se fosse deportado.
Ante isto perguntamos…
Quantas pessoas mais vão assassinar para que as empresas doIbex 35 no Magreb continuem a ganhar dinheiro?
Quantos ativistas de Direitos Humanos ainda vai enviar o Governo de Pedro Sánchez à uma morte segura?
A CNT condena rotundamente este assassinato planejado, anima sua militância à mobilização e manda uma mensagem de ânimo e de esperança aos companheiros do Iraque presos tanto na Argélia como no Marrocos.
Liberdade imediata para Mohamed, salvemos sua vida!
Pela abertura de uma investigação independente sobre as circunstâncias de sua deportação!
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
nadam no vento
como carpas douradas
folhas de bambu
Akatonbo
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!