“Decidi envolver-me em sérias atividades delitivas, após uma séria reflexão que tomei como indivíduo.” Rod Coronado, guerreiro da Frente de Liberação Animal.
Ao amparo da lua e previamente organizados, em uníssono com o atuar da “Célula Insurreccional 2 de Noviembre”, nós atacamos com um artefato explosivo o edifício do “Círculo de Funcionarios de Gendarmería en Retiro”: atacamos, incendiamos e inutilizamos um dos centros de tortura para animais, chamado “Medialuna”. Onde se prática o rodeio, esporte nacional deste repugnante país, que consiste em dois ginetes montados a cavalo, açoitando um novilho contra uma parede, até causar-lhe hematomas, fraturas, derrames internos e inclusive a morte.
Esta “Medialuna” do “Club de Huasos y Rodeo Gil Letelier”, estava (risos) situada na rua Carlos Valdovinos #2951, comuna de Pedro Aguirre Cerda, Santiago.
Utilizamos grande quantidade de combustível para nossa tarefa. Prejudicando a segurança do recinto e a polícia bastarda, mas preparados para o caso de ter que nos enfrentarmos de igual para igual com vigilantes, cidadãos heróis ou pacos [polícia]. O qual não sucedeu para a sorte deles.
Tomamos como prioridade a ação de sabotagem, ameaça e justiça. Cansados de uma cena de supostos lutadores pela liberação animal, que se conformam com uma dieta alternativa, com inofensivas palavras e publicações beligerantes de redes sociais.
Enquanto vivem em sua paz guerreando com seu celular, os animais morrem, sofrem e lamentam haver nascido.
Rodeios, açougues, centros de vivissecção, biotérios, laboratórios, clubes de exploração animal por esporte. Todos são nossos objetivos, e sem dúvida todos os humanos que os realizam: financistas, trabalhadores, vigilantes, expectadores, consumidores, donos e competidores. Todos correm risco.
Deixamos pregada uma ameaçante bala calibre 380 com um panfleto, pendurando na malograda estrutura, em aviso do que lhes espera: sangue e lágrimas.
Enquadramos esta ação, particularmente nesta semana, para responder a um novo aniversário da morte em combate do guerreiro Mauricio Morales.
Como grupo operativo, nosso enfoque é principalmente a vingança, a liberação e a sabotagem, em nome da Liberação Animal.
E em vista de que com o passar dos anos essa linha ficou esquecida por grande parte das Células que o reivindicaram. Nós quisemos rememorar seu caráter anti-especista, o qual manteve com a mesma convicção com a qual carregou essa última bomba contra a dominação.
Uma piscada incendiária aos grupúsculos informais que combatem a crua normalidade domesticadora: “Células Revolucionarias Mauricio Morales”, “Animales Refractarixs”, “Algunas sombras en la noche”, “Núcleo Lobxs”e “Célula Insurreccional 2 de Noviembre”.
Liberação Animal, custe o que custar, e a quem o custe.
Mauricio Morales, Sebastián Oversluij, Barry Horne, presentes.
Fogo aos cárceres para humanos e não humanos.
A praticar as ideias, e não deixar que morram na paz da inação.
Rumo ao sangue, para devolver a dor.
GRUPO DE RESPUESTA ANIMAL
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
do orvalho
nunca esqueça
o branco gosto solitário
Matsuo Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!