[Grécia] Anarquistas expropriam supermercado em Patras

Na manhã de ontem, 17/11, ocorreu uma expropriação de bens essenciais do supermercado “Arapis” na região da Ag. Sophia e distribuição em uma praça pública próxima. A seguir, reproduzimos trechos do folheto espalhado no local.

“Para frear o aumento do custo de vida que atinge nossas próprias condições de vida”. “Tudo nos pertence porque tudo é roubado”.

“No momento atual, todos nós na base da sociedade estamos vivendo um ataque sem precedentes por parte da elite econômica e política. O Estado e o capital procuram por todos os meios transferir o custo da profunda crise capitalista atual para os pobres, os desempregados, os empregados precários, os mal pagos, os pensionistas e os imigrantes. Um ataque que vem ocorrendo há anos com cortes nos salários, pensões e estruturas assistenciais, com o despedimento e esmagamento de trabalhadores, criminalizando a ação sindical, o desmantelamento da saúde pública, educação, transporte, a pilhagem da natureza para seu “desenvolvimento” e lucros. A crise sanitária da Covid-19 ampliou este ataque. Os ricos estão ficando mais ricos, os pobres e despossuídos estão gemendo sob o peso do desemprego, da insegurança no emprego, do terror dos patrões no local de trabalho e do aumento assustador do custo de vida.”

“Diante de tudo isso, diante da pilhagem de nossas vidas e da natureza, temos apenas a nós mesmos. A solidariedade e a ajuda mútua entre os que estão na base é uma via de sentido único se quisermos enfrentar nossos senhores e lutar com dignidade contra nossos opressores e exploradores comuns. Auto-organização militante nos espaços de escravidão, de classe e de solidariedade social, e resistência coletiva em todas as áreas de exploração e opressão de nossas vidas pelo Estado e pelo capital. Tomemos nossas vidas e toda a riqueza que produzimos em nossas próprias mãos. Nossas necessidades sobre seus lucros!”

Fonte: https://athens.indymedia.org/post/1621864/

agência de notícias anarquistas-ana

Urge a maritaca.
Desafia a paz do dia
a golpes de faca.

Flora Figueiredo