Um participante nos protestos sobre o assassinato de Mahsa Amini pela polícia moral iraniana foi condenado à morte por “perturbar a ordem pública”, tornando-se assim o primeiro manifestante a enfrentar uma sentença de morte.
Um tribunal de Teerã condenou um manifestante à morte por “incendiar um edifício público, participar de um complô contra a segurança nacional, perturbar a ordem pública e a inimizade contra Alá”, de acordo com a agência de notícias Mizan. Até o momento, nada mais se sabe sobre a identidade da pessoa. Cinco outras pessoas foram condenadas em Teerã por outro tribunal a penas de prisão que variam de cinco a dez anos por “se reunirem para cometer crimes contra a segurança nacional e conspiração para perturbar a ordem pública”. Os condenados ainda têm recursos judiciais pendentes.
Segundo o judiciário iraniano, mais de 2.000 pessoas foram acusadas desde que os protestos começaram há dois meses, metade delas em Teerã. Organizações de direitos humanos no exterior relataram que 15.000 pessoas foram detidas, um número que as autoridades iranianas negam. Muitos dos 2.000 oficialmente acusados até agora enfrentam a pena de morte.
Nadador curdo ameaçado de pena de morte
Por exemplo, a organização de direitos humanos Hengaw relata que o engenheiro curdo e conhecido nadador Parham Parwari, de Seqîz (Saqqqez), foi acusado de Moharebeh (“inimizade contra Deus”) após sua prisão em 3 de outubro em uma manifestação em Teerã. Ele está preso em solitária na famosa prisão Evin.
Tradução > Liberto
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!