Em “Boulevard” de Radio Euskadi vimos como era esse esconderijo, essa chaminé, e como se viveu em Pamplona esse momento de pânico após o golpe militar Franquista.
Em “Boulevard” contamos uma história de memória Histórica, destas de filme ou novela, neste caso que aconteceu em Pamplona/Iruña, nos dias posteriores a esse golpe de estado franquista de 18 de julho de 1936.
É a história de Isidro Sarasate, um militante anarquista filiado à CNT que se escondeu e permaneceu dias escondido em uma chaminé. Concretamente, na Chaminé do Moinho de Caparroso, na margem do Arga em Iruña, a apenas 150 metros da praça do Castelo onde se concentraram os golpistas, franquistas, falangistas e requetés que nesse mesmo momento começaram o que chamariam a caça ao vermelho.
Sarasate vivia aí mesmo, porque era uma propriedade da central elétrica da companhia ‘El Irati’ que estava ao lado, e onde trabalhavam os três irmãos. Ao conhecer perfeitamente a zona e o moinho, se converteu no esconderijo perfeito.
Foi fundador do Club Natación Pamplona que está também nesse mesmo lugar. O Club Natación segue sendo uma Associação Desportiva e uma instalação com piscinas onde as pessoas vão tanto no inverno como no verão. Um clube, que ainda que a maioria das pessoas de Pamplona desconheça, foi fundado por militantes de esquerda, perseguidos e represaliados durante o Franquismo, que durante a república ensinaram a nadar a muitos habitantes de Pamplona, vencendo naquela época a proibição que havia de banhar-se no rio.
Em “Boulevard” de Radio Euskadi vimos como era esse esconderijo, essa chaminé, e como se viveu em Pamplona esse momento de pânico após o golpe militar Franquista. Mikel Armendariz, um de seus sobrinhos, nos conta a história.
>> Escute aqui: https://www.eitb.eus/es/radio/radio-euskadi/programas/boulevard/detalle/9039626/la-chimenea-del-molino-de-caparroso-escondite-en-guerra-civil/
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
rajada de vento
a lua estremece
na corrente
Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!