Peralta é mais uma vez penalizado pelo Poder Judiciário de Oaxaca ao ser um sobrevivente de tortura e obrigado ao deslocamento forçado
Completa um ano da ordem de nova detenção contra o ativista mazateco Miguel Ángel Peralta Betanzos, ex-preso político integrante da Assembleia Comunitária de Eloxochitlán, Oaxaca, pelo que as Organizações de direitos humanos exigiram um fim à perseguição e as violações a seu devido processo.
O Coletivo Contra a Tortura e a Impunidade (CCTI), o Comitê de Defesa Integral de Direitos Humanos, Gobixha (CODIGO DH), e o Centro de Justiça para a Paz e o Desenvolvimento (CEPAD) lançaram um comunicado público em solidariedade com Peralta Betanzos, que tem sido um defensor da comunidade e foi encarcerado por quatro anos e cinco meses, depois de ter sofrido tortura e obrigado ao deslocamento forçado.
Foi liberado em 14 de outubro de 2019, mas de acordo com o comunicado, em 4 de março de 2022 foi revogada sua sentença de liberdade e se lavrou uma nova ordem de detenção contra ele, o que consideram uma represália por seu trabalho na defesa da organização comunitária.
As Organizações enfatizam que no México, a criminalização da luta social é uma constante, e Miguel Ángel Peralta teve que abandonar seu trabalho, sua família e sua comunidade, além de ser mais uma vez vitimizado por ser um sobrevivente de tortura ao obrigarem-no a viver em condições de deslocamento forçado, longe de seus seres queridos.
As Organizações signatárias assinalaram que “nenhum ser humano deve ser castigado nem perseguido por se atrever a defender os direitos humanos e as formas de organização comunitárias”. Portanto, exigiram ao Poder Judiciário do estado de Oaxaca que mantenha uma posição imparcial e se apegue ao devido processo, retirando a ordem de nova detenção contra o defensor comunitário.
Tradução > Sol de Abril
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tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!