A partir das particularidades e em autonomia, cada um com seus próprios pontos de vista e visão de mundo, temos em luta direta os mesmos inimigos: o Estado, a prisão e o capital.
Em confronto com eles, tivemos de enfrentar perseguição, prisão e morte, circunstâncias típicas dessa jornada contínua e incessante de resistência anárquica e subversiva.
O mesmo Estado militar e policial racista que persegue, prende e mata, hoje articula uma política de dispersão e isolamento em relação aos Peñi; nada de novo para o Poder e seus carcereiros, que buscam nessa dispersão desarticular uma luta ancestral.
Anteriormente, anarquistas e subversivos foram transferidos para essa prisão/empresa em Rancagua, hoje são os Peñi Juan e Fabián que estão enfrentando sua própria passagem por esses muros.
Nossa solidariedade com a luta do povo mapuche tem sido uma constante há décadas e é dentro dessa prática que hoje apertamos a mão e o punho de nossos irmãos, conscientes de sua greve de fome contra a dispersão, e nos unimos em um grito de guerra com a convicção de lutar contra um inimigo comum que hoje exige uma nova relação entre aqueles que trilham o Weichan e aqueles que trilham o caminho da guerra social.
Construir um caminho de fraternidade implica fortalecer os laços de reciprocidade, rompendo com todas as práticas que não contribuem, sabendo que o conflito não cessa, nem nossos prisioneiros, fugitivos e mortos.
Muito Newen a todas os Lof e Comunidades em luta e resistência.
Um abraço em resistência a todos os prisioneiros mapuches que continuam com dignidade em Weichan, nas prisões do Estado.
Anarquistas, subversivxs e prisioneirxs mapuches fora da cadeia agora!!!
Morte ao Estado!
Enquanto houver miséria, haverá rebelião!
Francisco Solar
Juan Aliste
Joaquin Garcia
Marcelo Villarroel
Prisioneirxs anarquistas e subversivxs
Prisão/empresa de Rancagua
Território dominado pelo Estado chileno.
Maio de 2023.
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
há colcha mais dura
que a lousa
da sepultura?
Millôr Fernandes
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!