A organização anarcossindicalista exige que as autoridades indianas assumam a responsabilidade pela negligência e pelo subinvestimento do Estado nesse meio de transporte.
O Setor Ferroviário Federal da Confederação Geral da CGT (SFF-CGT) emitiu uma declaração na qual lamenta profundamente as consequências do terrível acidente de trem ocorrido em 2 de junho perto de Calcutá, que custou a vida de quase 300 pessoas. O terrível evento também deixou mais de mil pessoas feridas. Estima-se que 2.000 pessoas estavam a bordo dos trens destruídos.
As autoridades, sem surpresa, apontaram “erro humano e falhas de sinalização” como as principais causas do acidente de trem. No entanto, a SFF-CGT explicou que as características e condições do setor ferroviário indiano são bem conhecidas. O estado indiano tem um histórico longo e muito sombrio em relação à segurança do sistema de infraestrutura ferroviária, que é muito obsoleto e no qual nenhum investimento é feito para mitigar as falhas que podem surgir como resultado de sua negligência, nem para modernizá-lo. Também é bem conhecido o número de seres humanos que utilizam esse meio de transporte diariamente. Mais de 13 milhões de pessoas se deslocam todos os dias pela rede ferroviária indiana. Essa rede também é uma das maiores e mais antigas do mundo.
Do Setor Ferroviário Federal da Confederação Geral do Trabalho (SFF-CGT), demonstramos nossa total solidariedade com a classe trabalhadora indiana e transmitimos nossas condolências às famílias afetadas por esse acidente brutal. Além disso, exigimos que as autoridades indianas, além de encomendar estudos e investigações exaustivas após essa tragédia, não se esqueçam de que são as grandes responsáveis pela situação da rede ferroviária indiana e invistam em segurança para evitar acidentes como o que acabamos de ouvir.
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
pinta no nariz –
era uma pulga que
fugiu por um triz
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!