Com a propaganda agressiva, as missões de guerra e o apoio à indústria bélica, é necessário fortalecer o compromisso antimilitarista já ativo em vários níveis.
Na Ucrânia, no Chifre da África [Nordeste Africano], no Sahel e em todos os cantos do mundo, a guerra é uma realidade vivida por mais de dois bilhões de pessoas. As potências mundiais, os Estados, o capital e os senhores da guerra enviam milhares de proletários para a matança todos os dias, dividem as classes exploradas e estabelecem novas posições de poder na disputa imperialista. Não se deve acreditar na ilusão de novos equilíbrios mundiais, a corrida em direção à guerra só leva ao abismo de novas formas de dominação e opressão. É por isso que é urgente dar continuidade ao compromisso antimilitarista e internacionalista de apoiar os desertores e sabotadores de todas as guerras, de intervir onde a máquina de guerra assenta suas bases. Contra as bases militares e os campos de tiro, contra a indústria bélica e o mercado de armas, contra a propaganda belicista, contra a militarização das fronteiras e os novos campos. Sobre esse último tópico, denunciamos o envolvimento do Ministério da Defesa no gerenciamento de CPRs [Centro de Reclusão ao Imigrante] e instalações de detenção para solicitantes de asilo.
Há várias iniciativas contra a guerra planejadas para os próximos meses em nível local e nacional. Convidamos as realidades federadas a apoiar todas as iniciativas nas quais as posições antimilitaristas possam ter voz consistente.
Nessa perspectiva, apoiamos a greve geral convocada pelo sindicalismo de base para 20 de outubro contra a guerra e a economia de guerra. A Federação Anarquista Italiana adere às manifestações a serem realizadas em 21 de outubro contra a guerra e as bases militares, particularmente aquelas em Pisa e Palermo, em apoio à participação antimilitarista e anarquista nesses eventos. O dia 4 de novembro, que está assumindo uma importância cada vez maior com o fortalecimento das campanhas antimilitaristas, será marcado pela organização de inúmeras iniciativas em nível local. Os eventos que serão realizados em Monfalcone, Turim e Livorno já estão sendo anunciados, e os órgãos federados são convidados a promover iniciativas por ocasião do dia 4 de novembro.
A Federação Anarquista Italiana adere à manifestação de 18 de novembro em Turim, organizada pela Assembleia Antimilitarista, contra a nona edição da exposição/mercado de armas “Aerospace and defence meetings”, contra a “cidadela do aeroespacial”, o novo polo da indústria de armas, e contra o desembarque da OTAN na cidade de Turim com o projeto DIANA de acelerador de inovação.
Também é importante contribuir e participar da manifestação em Turim, no âmbito dos “Dias Globais de Luta contra as Guerras e o Militarismo, de 17 a 25 de novembro”, que terá iniciativas de luta em vários países, e que foram lançadas no Encontro Internacional Anarquista em Saint Imier, em julho passado.
Convênio da Federação Anarquista Italiana – FAI
07/10/2023
Fonte: https://umanitanova.org/convegno-fai-mozione-antimilitarista/
agência de notícias anarquistas-ana
as pálpebras da noite
fecham-se
sem ruído
Rogério Martins
A MELHOR TRADUÇÃO, NA MINHA OPINIÃO, PARA “CONVEGNO” SERIA “CONVENÇÃO”…