Quem é Fábio Campos?
Eu sou um brasiliense que mora desde recém-nascido no Rio de Janeiro, anarquista, professor de Engenharia Mecânica, viciado em música, praticante de mergulho, jogador de basquete ocasional, aspirador a serígrafo e recém-descoberto editor literário.
Como e quando se deu o seu primeiro contato com o anarquismo?
Eu comecei a ter algum interesse por anarquismo na adolescência devido à relação com o punk, mas sem correr atrás para de fato entender o que significa ser anarquista ou nada do tipo. Comecei a de fato saber do que se tratava depois que o meu irmão mais velho, mais letrado e sabendo da minha inclinação ao anarquismo, me indicou o livro Desobediência Civil do Thoreau, dizendo que ele tinha influenciado algumas ideais anarquistas. Isso foi final de 2010, início de 2011. Depois que o li o livro, comecei a ir atrás de livros sobre anarquismo, mas na época, em livrarias comerciais, só se achava os livros de bolso da L&PM. Compartilhei essas descobertas com o meu amigo mais próximo, que também se interessou e a partir dali saímos buscando conhecimento sobre o tema. Depois de ler todos da L&PM, buscando na internet sobre livros de anarquismo, muitas referências levavam à Biblioteca Social Fábio Luz, à época em funcionamento no Centro de Cultura Social em Vila Isabel. No meio de 2011, esse meu amigo e eu fomos lá e começamos a nos aproximar das atividades e dos movimentos que circulavam por aquele espaço, como o Movimento dos Trabalhadores Desempregados pela Base (atual Movimento de Organização de Base) e a Federação Anarquista do Rio de Janeiro. A partir dali nós começamos a entender o que eram movimentos sociais, organizações políticas, militância, trabalho de base etc. Ali também tivemos acesso ao acervo da biblioteca, aos livros de editoras anarquistas (Imaginário, Faísca e Achiamé, em especial na época) que tinham pra vender e começamos a participar dos círculos de formação da FARJ.
Você tem preferência por alguma corrente do anarquismo?
Eu tenho preferência pela estratégia do anarquismo especifista que, no fundo, nada mais é do que a experiência latino-americana em seu contexto específico do plataformismo europeu. Apesar de, desde que comecei a compreender um pouco mais sobre as lutas sociais, ter críticas a muitos aspectos da teoria e prática das organizações especifistas brasileiras, considero ainda ser a corrente mais adequada em termos organizativos.
>> Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui:
agência de notícias anarquistas-ana
para onde
nos atrai
o azul?
Guimarães Rosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!