
No confronto anterior ao julgamento, a Cruz Vermelha tenta encerrar um caso de assédio sexual e laboral a uma trabalhadora com dinheiro e termina com um de seus líderes sendo acusado de assédio laboral.
Na quinta-feira, 29 de fevereiro, o sindicato CNT Valladolid iniciou o protocolo de assédio que a Cruz Vermelha colocou à disposição de suas trabalhadoras para esse tipo de caso. Na denúncia apresentada, afirma-se de forma clara e confiável que a empresa, por meio de seus coordenadores, assediou a trabalhadora que acabou sendo demitida.
O caso, lembramos, começou em fevereiro de 2023, quando a pessoa afetada percebeu uma atitude e um tratamento degradante em relação aos usuários e trabalhadores por parte de outro funcionário do centro. Após várias solicitações ao mesmo e várias comunicações orais a seus superiores, ela decidiu colocar essas irregularidades por escrito. Foi quando começou o assédio no trabalho, deixando-a sozinha em um trabalho para duas pessoas, exigindo um desempenho além de suas capacidades e levando-a a se ausentar do trabalho. Quando ela retorna ao trabalho e seus superiores ficam cientes de que a funcionária não vai sair, ela é demitida.
Dada a gravidade dos fatos ocorridos e a consistência das provas apresentadas, a CNT acredita que se trata de um caso claro de assédio no trabalho contra uma trabalhadora cuja única intenção era deixar de cometer irregularidades e prestar um serviço responsável e de qualidade aos usuários da Cruz Vermelha de Valladolid.
O julgamento de nossa companheira contra a Cruz Vermelha estava programado para ocorrer na quinta-feira, 7 de março, reivindicando a nulidade de sua demissão. Durante o confronto que antecedeu o julgamento, a empresa ofereceu uma grande quantia em dinheiro e, quando a trabalhadora declarou que queria voltar ao seu emprego, a empresa, em várias ocasiões, continuou a aumentar a quantia em dinheiro, que foi novamente rejeitada pela trabalhadora. Assim, o julgamento foi realizado.
No início do julgamento, a Cruz Vermelha alegou que a reclamante havia iniciado o protocolo de assédio contra um dos gerentes em Valladolid. Diante desses fatos, o juiz decidiu adiar o julgamento para que o gerente pudesse comparecer ao novo julgamento, acompanhado de um advogado, agora como réu.
Na CNT, ficamos surpresos não apenas com o fato de uma ONG com uma responsabilidade social muito forte em relação às pessoas mais desfavorecidas de nossa província se comportar dessa maneira com seus voluntários, trabalhadores e usuários, mas também por usar o dinheiro dos membros e contribuintes para silenciar e tentar manter fora da empresa as pessoas responsáveis pela qualidade dos serviços da empresa.
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/cruz-roja-valladolid-intenta-cerrar-su-caso-de-acoso-con-dinero/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
O dia que dorme
No escuro silêncio
Do outro lado.
Maria Cristina Dias Alves
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?