- Em 25 e 26 de maio, o parque do Arenal acolherá a XVIII Feira
- Serão organizadas apresentações de livros, palestras, oficiais… “com o objetivo de que pessoas de qualquer idade possam participar na cultura libertária“, assinalam as organizadoras.
A cultura libertária volta a tomar o parque do Arenal, em Bilbao. Celebra-se no fim de semana de 25 e 26 de maio.
Os horários de abertura ao público serão das 11h00 às 22h00 no sábado, e das 11h00 às 15h00 no domingo. As editoras e distribuidoras que participarão na Feira do Livro Anarquista são: Mujeres Libres, Piedra Papel Livros, Fundación Anselmo Lorenzo, Ateneo Lagun, DDT Banaketak, Ekintza Zuzena, Virus Editorial, Irrecuperables, Txarraska, Lura Banaketak, Pikara Magazine e Fuera de Orden, entre outras.
Durante toda a Feira, estará a exposição: “O anarquismo Basco e seus protagonistas: história geral e biografias de Casilda, Felix Padin e Isaac Puente“.
As outras atividades são as seguintes:
Sábado 25 de Maio
11h30 – “Nova Economia”: socialismo libertário a eraikitzen (1936-1939). A Fundação Anselmo Lorenzo vai publicar brevemente o Livro de Miguel G. Gómez “La CNT y la Nueva Economía. Del colectivismo a la planificación de la economía confederal (1936-1939)“. Para introduzir os temas do livro, Endika Alabort, membro do ICEA, oferecerá um colóquio a respeito, em euskera.
13h00 – Apresentação do Livro “Moldeadoras de las idea. Mujeres en la cultura impresa anarquista“. Esta exposição e catálogo surgem de um congresso realizado em Madrid em março de 2024, cujo foco esteve posto nas editoras e tradutoras anarquistas. Graças aos trabalhos das e dos investigadores que se interessam por estes temas e ao rico fundo documental da Fundação Anselmo Lorenzo, pudemos ampliar o olhar para todas os outros trabalhos que fazem a cultura impressa. As mulheres anarquistas participaram desta cultura nas primeiras páginas e nas capas dos livros, mas também nas revisões e nas imprensas, e nas ruas, distribuindo publicações ou comprando assinaturas. Em todos os lados era necessário implicar-se. Por isso se faz necessário resgatar não somente a dimensão do trabalho intelectual, esse que muitas vezes aparece assinado, mas também o trabalho invisibilizado de datilógrafas, digitadores, empacotadoras, corretoras, manutenção, tipografas, entre outras. Daí o título Modeladoras da Ideia, para incluir a todas aquelas que levaram a letra de molde às ideias da emancipação, da fraternidade e da igualdade, de quem imaginou um mundo absolutamente diferente do que conheciam. Apresentará o livro Sònia Turón, presidenta da FAL.
18h00 – “O patrocínio da mulher”. A jornalista Andrea Momoitio, ex-coordenadora de Pikara Magazine, descobriu o Patrocínio da Proteção à Mulher quando investigava sobre a história de María Isabel e sua morte no cárcere de Basauri, que desencadeou uma greve de prostitutas em Bilbao. María Isabel havia passado por esta instituição franquista, o Patrocínio, um mecanismo da ditadura para exercer um férreo controle patriarcal sobre as mulheres que desafiavam o modelo de “boa mulher”. Desde então Momoitio se obcecou com esta instituição e em 2024 coordenou um especial sobre o tema para o diário Público.
21h00 – Teatro. 43º13’44”Não é o resultado do processo de busca da autora na memória familiar e coletiva. É uma história encontrada de caminho a outro lugar, onde os mecanismos da imaginação conseguem preencher vazios que a memória não tem. São as fotos que não tivemos tempo de fazer, os barcos que não tivemos tempo de colher ou as balas que jamais tivemos tempo de tirar. Um diário de bordo em forma de performance e teatro documento. De biografia política.
Domingo 26 de Maio
10h00-14h00 – Oficina de escrita criativa. Na oficina de escrita criativa exploraremos técnicas de desbloqueio a partir do jogo e da abordagem de obstáculos e condicionantes que ativam a escrita. Inspirando-nos nos procedimentos da OULIPO (Ouvroir de littérature potentielle) experimentaremos com a escritura tanto individual como coletiva. Prévia inscrição mediante o QR que vem no cartaz. Distribuído por Alejandra Marquerie.
cnt-sindikatua.org
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!