
não mendigamos
roubamos
não respeitamos nada
não esperamos nada
não cremos em nada
não temos nada
nos alimentamos de nossa própria raiva
não abaixamos a cabeça
não nos ajoelhamos
não temos medo
porque não temos nada que ganhar
cuspimos
mordemos
aranhamos
lutamos corpo a corpo
porque estamos desarmados
e nos despojamos de tudo o que nos atava
estamos desnudos
sós
à intempérie
feridos
queimados
preparados
para acender a mecha
da destruição
“voltar à terra” – José Pastor González (Rasmia Ediciones)
agência de notícias anarquistas-ana
Entre haicais e chuva
Súbita inspiração:
Um trovão.
Sílvia Rocha
Obrigada por compartilhar! Tmj!
opa, vacilo, vamos corrigir... :^)
compas, ollas populares se referem a panelas populares, e não a ondas populares, é o termo usado pra quando se…
Nossas armas, são letras! Gratidão liberto!
boa reflexão do que sempre fizemos no passado e devemos, urgentemente, voltar a fazer!