O sindicato de base dos trabalhadores nas organizações não governamentais denuncia o terrorismo laboral dos dirigentes de uma ONG, chamada “Juntos pela Criança” (Mazí gia to paidí). Durante uma entrevista de trabalho, os membros da junta diretiva da ONG disseram: “aqui somos todos uma companhia”, “nós, os membros da junta diretiva, somos voluntários” e “não existem horários e jornadas de trabalho quando há muito labor”. Um pouco antes do final da entrevista, um dos membros da junta diretiva acrescentou: “e digo mais: aqui não há sindicalismo ou política. Isso está fora daqui…”.
No dia seguinte, a pessoa entrevistada foi informada pela ONG que não iria ser contratada. Quando perguntou se o comentário sobre o sindicalismo foi feito somente em sua entrevista ou se era uma sugestão feita a todos os entrevistados, o encarregado da ONG respondeu que esta incita a todos os seus trabalhadores a se absterem do sindicalismo.
Ao mesmo tempo em que estas organizações lucrativas chamadas não governamentais que se supõe que prezam pelos direitos humanos, incitam aos trabalhadores a renunciar aos seus direitos trabalhistas e de se absterem de lutar por eles. Os escravos assalariados não poderiam formar “uma companhia” juntamente com seus patrões e seus lacaios (“voluntários” ou não), porque simplesmente não possuem os mesmos interesses econômicos e de classe. Como sublinha o sindicato de base dos trabalhadores nas organizações não governamentais, a organização desde baixo é a arma dos trabalhadores.
O texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/en-las-ongs-no-hay-sindicalismo-y-politica/
Tradução > Liberto
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Ouço o relógio
no silêncio da noite —
apenas isso.
Caio Yokoyama
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.