Hoje, três dias após o acórdão [decisão de segunda instância] de 17 de julho, sigo presa por 50 dias como resultado da não-suspensão de uma sentença que foi “baseada” em dados inexistentes e argumentos que estão além de qualquer lógica.
No entanto, a realidade não pode ser constantemente coberta por um argumento nada sólido, que mais uma vez destrói uma vida.
Apesar de tudo isso, o que ficou na minha memória é a imagem de uma sala do tribunal abarrotada de gente. As pessoas que estavam ao meu lado na segunda-feira passada me dão coragem e força para que siga em pé até a restauração do óbvio.
De momento, quero agradecer a todos aqueles que levantam suas vozes e resistem desde o primeiro dia em nome da verdade, cada um à sua maneira, pelo apoio e seguindo a apoiar-me, aos meus familiares, na luta que estamos dando.
Força e amor até o fim,
Irianna B. L. (Ηριάννα Β.Λ.)
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Longe da mata –
Pousa no meu telhado
a garça branca.
Jorge Luiz Henrique Figueiroa
ESTIMADAS, NA MINHA COMPREENSÃO A QUASE TOTALIDADE DO TEXTO ESTÁ MUITO BEM REDIGIDA, DESTACANDO-SE OS ASPECTOS CARACTERIZADORES DOS PRINCÍPIOS GERAIS…
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…