Texto da União Sindical Libertária de Tessalônica, publicado em sua página web.
Os operários mortos de nossa classe não procedem somente dos setores da construção e da alimentação, nos quais houve muitos “acidentes” mortais no inverno passado. Este verão, por conta de milhões de euros dos lucros dos patrões, apenas no setor turístico, nós tivemos mortos em todos os setores de trabalho. Limpadores, silvicultores, motoristas de caminhões, empregados em aeroportos, pessoas que trabalham com empilhadeiras, assim como trabalhadores em portos, foram alguns dos casos dos trabalhadores que nunca retornaram para casa, ou que por 300 ou 600 euros perderam suas vidas em valas, ruas, aeroportos, portos, fábricas e minas.
No capitalismo todos os trabalhadores são cifras recicláveis, seja em períodos de “crise” ou de “desenvolvimento” econômicos. Na crise econômica os patrões usam o pretexto dos lucros “reduzidos” e além de cortar os salários eliminam qualquer medida de segurança que possa existir. No cobiçado desenvolvimento, por eles, o aumento dos lucros está por cima de qualquer possibilidade de assegurar medidas de segurança para os trabalhadores.
As empresas nem sequer pensam em explicar tudo isso, e sua suposta “profunda tristeza” é menos que o custo das medidas de segurança para os trabalhadores.
Não arriscamos nossa vida por nenhum patrão e nenhum desenvolvimento. Reivindicamos com dignidade e combatividade nossos interesses operários. Memória e raiva pelos mortos de nossa classe.
União Sindical Libertária de Tessalônica
O texto em grego:
O texto em castelhano:
Tradução > KaliMar
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