Quando: 27 de julho, sexta-feira, a partir das 18 horas | Onde: Good Vibrations (cozinha vegana, cerveja, arte, música), Avenida Lins de Vasconcelos, 2677, Vila Mariana, São Paulo.
A p r e s e n t a ç ã o
“A consciência do passado é constitutiva da existência histórica. O homem tem realmente um passado a que ele tem consciência, pois só esta consciência introduz a possibilidade do diálogo e da escolha. Caso contrário, os indivíduos e as sociedades trariam consigo um passado que eles ignoram, que eles se submetem passivamente… Então eles não teriam consciência do que eles são e do que foram, eles não compreenderiam a dimensão da própria história.” (Raymond Aron, filósofo e sociólogo francês)
Essa palestra não tem a presunção de fazer uma análise completa sobre o anarcofeminismo e sobre o feminismo no punk, mas expõe um recorte temporal, de fins dos anos 80 até meados dos 2000. Considero interessante expor uma época de ressurgimento do feminismo e dos movimentos sociais após-final da ditadura e como ele se inseriu em movimentos contraculturais e anarquista no Brasil. Não é a totalidade da questão, pois para isso seria necessário uma pesquisa histórica mais profunda e extensa. Mas creio que seja importante compartilhar saberes, memórias e experiências com as novas gerações que vieram depois de mim. Porque não basta estarmos cientes do nosso presente, a consciência do passado nos torna consciente de quanto avançamos, quais os desafios que temos e assim podermos projetarmos um futuro.
Eu, Maria Helena, a palestrante, já meio jurássica, vivo e participo do movimento punk e anarquista desde 1988, participei desde o começo do MAP/SP (Movimento Anarco Punk), em 1990. Fiz parte de diversos coletivos de mulheres, como o CAF (Coletivo Anarco Feminista), Rede Obirin Onijá e GRML (Grito de Revolta das Mulheres Libertárias). Mãe, trabalhadora na área da saúde, fiz História por dois anos na USP (Universidade de São Paulo), desisti e atualmente curso Serviço Social, e espero ter mais suporte e base para atuar juntos aos movimentos sociais e de mulheres. Também estou sempre fazendo uns eventos contraculturais em SP e no interior, ataco de DJ de vez em quando. Correrias mil, e estamos aí para o que der e vier!
FB: https://www.facebook.com/events/2227348240883200/?active_tab=about
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Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
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