Action Sportive Libertaire (Ação Esportiva Libertária), um clube popular de boxe, autogerido, coletivizado e a preço livre, visa permitir que o maior número de pessoas tenham acesso a um esporte sem qualquer discriminação e opressão. O clube, que tem uma vocação social e militante, oferece desde oficinas que se pretendem uma área de emancipação, solidariedade e compartilhamento de conhecimento.
Iniciado em janeiro de 2017 por um punhado de militantes anarquistas, como outros clubes de boxe popular, Action Sportive Libertaire quer ser uma alternativa radical e militante à comercialização do esporte e do saber, à cultura comercial de treinamento e luta, mas também ao virilismo inerente aos salões de esportes.
Anti-sexista, antifascista, anticapitalista em especial
A ASL quer oferecer uma outra ideia do esporte, livrá-lo de tudo que o torna prejudicial e nauseante. O clube e o salão têm em primeiro lugar uma função social, com o objetivo de garantir o acesso a pessoas que são privadas de uma atividade esportiva.
Lutando contra toda a discriminação e opressão contra pessoas (comportamento sexista, virilistas, racista, homofóbico, transfóbico, contra pessoas com necessidades especiais e gordofóbicos sobretudo), aberto a todos e todas, é um lugar de encontro, de aprendizagem, de transmissão e de troca.
Um clube que não tem nada a invejar dos outros
A ASL se instalou no CAJ Molodoï, mítica sala de concertos. Assim, temos um espaço de mais de 300m², o que nos permite receber muitas pessoas. Temos sacos de pancada, luvas, caneleiras, pao de boxe, etc.
Com o aumento da frequência e de sócios, há cada vez mais pessoas indo às nossas oficinas e especialmente de forma regular.
Há três oficinas todas as noites de segunda-feira: savate boxe-francês, muay-thai e uma oficina de autodefesa em uma mistura escolhida (para todos, exceto homens cisgêneros).
Não há treinadores / instrutores, mas sim facilitadores que se oferecem para supervisionar as oficinas. São pessoas do mundo dos esportes de combate e apaixonadas. Também montamos cursos específicos.
A ASL também está diversificando suas atividades com uma oficina de yoga popular na terça-feira desde setembro. Também planejamos montar um clube de futebol e desenvolver novas oficinas.
Autogerida, coletivizada e a um preço livre
Aqui não é uma questão de experimentar o comunismo libertário, mas de vivê-lo realmente.
Sem hierarquia e com uma organização horizontal, os membros participam da vida da associação, na tomada de decisões, propõem e sugerem ideias graças às assembleias gerais. Além disso, os membros participam da construção, desenvolvimento, manutenção das oficinas e do espaço.
Também procuramos combater a exclusão social. O boxe continua a ser um esporte caro em termos de equipamentos, queremos demonstrar que, graças à coletivização, os mais modestos podem também ter acesso a este esporte sem gastar dinheiro.
A cotização semestral à preço livre permite que o maior número de pessoas possa acessar uma prática e um conhecimento. Cada um(a) contribui de acordo com seus meios e conhecimento das necessidades da comunidade. Para nós, ninguém deve ser privado de um esporte por causa de sua condição social. Graças às contribuições, compramos material que será disponibilizado para todos.
A coletivização também é feita através da transmissão de conhecimento que não pode ser propriedade de uma minoria privilegiada. Eles devem compartilhar em solidariedade e ajuda mútua. Não há grupo de nível, as pessoas experientes transmitirão seus conhecimentos para os outros.
Também trabalhamos na criação de eventos e na redação de folhetos dedicados ao boxe e ao esporte popular, e por que não contribuir para o estabelecimento de outros clubes semelhantes aos nossos.
actionsportivelibertaire.noblogs.org
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caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
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