Transcender as paredes, os limites socialmente estabelecidos, as verdades absolutas, os estereótipos… Caminhar os corredores carcerários das instituições e reconhecer que isto não pode “melhorar” mas que tem que ser substituído, já que está tecido com as agulhas do poder e responde a seus interesses. Nós que habitamos este mundo, sabemos que dentro e fora das instituições, dos lares, das fábricas, das oficinas, se desdobra uma mesma rotina onde nós indivíduos não somos mais que produtorxs consumidorxs. A aparência mudou, mas a estrutura segue sendo a mesma; o capital financeiro dirige o barco da ordem e do progresso. “Pelo bem estar humano” dizem e se referem à conservação da desigualdade mediante a paz social. O bem estar se converte em domínio e o conceito do humano se reduz ao burguês. A história lida como um conflito entre o desejo de dominação e o desejo de emancipação, nos mostra como o poder mudou suas formas sem alterar o conteúdo. Sempre existiram xs inconformados, xs rebeldes, xs revolucionárixs, que foram movidos por esse desejo de emancipação. Nós que habitamos este mundo, necessitamos romper com os papeis, a burocracia e a democracia que nos dá palmadas nas costas e pelo outro lado nos sufoca. Já não acreditamos em sua capacidade de nos representar, nós nos representamos melhor que qualquer partido político. Necessitamos demonstrar que somos capazes de destruir e construir, de ser mais além do estabelecido, de quebrar as normas e propor uma nova existência sem autoridades. Demostremos aos politiqueiros baratos que existe uma resistência ativa, que não se resigna e propõe uma busca da liberdade superadora do atual. Para isso escrevemos.
Para ler a publicação inteira entre aqui: https://cutt.ly/vj7DqA
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
vento nenhum
parou para ouvir
o silêncio da noite
Alexandre Brito
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!