Sexta-feira, 5 de maio de 2023
A CCOO e a UGT fazem outro pacto vazio com os patrões, a ser pago pela classe trabalhadora.
A CCOO e a UGT fizeram isso novamente. Depois de mais de um ano anunciando greves, elas finalmente assinaram um pacto muito favorável aos patrões sem ativar a mobilização.
Com uma inflação anual de 6,1% em 2021 e 5,9% em 2022, a CCOO e a UGT assinaram um acordo que recomenda aos empregadores um aumento de 4% em 2023, 3% em 2024 e 3% em 2025, com a possibilidade de aumentar essas porcentagens em mais 1% se a inflação exceder os aumentos acordados.
A CCOO e a UGT vêm anunciando mobilizações há mais de um ano para forçar os empregadores a aumentar os salários, com slogans como “Salário ou conflito” e “outono quente”. Tudo isso foi uma zombaria para a classe trabalhadora.
Mais uma vez, eles assinaram um pacto vazio, com aumentos abaixo da inflação e que nem sequer obriga os empregadores a respeitar esses aumentos. Em outras palavras, a CCOO e a UGT assinaram um pacto que, na realidade, é uma declaração de intenções sem qualquer obrigação de traduzi-lo em acordos coletivos. Em cada empresa e em cada setor, os empregadores decidirão se seguirão ou não as recomendações desse pacto.
A CCOO e a UGT mais uma vez renunciam à mobilização e voltam a fazer pactos sem pressionar por greves, o que é uma garantia de derrota, entregando aos patrões um acordo que parece ter sido feito sob medida para eles.
Essa nova traição à classe trabalhadora do Estado espanhol põe fim à recuperação do poder de compra pela qual esses “sindicatos” diziam estar lutando no 1º de maio, há apenas quatro dias.
O verão e o outono quentes que eles vinham anunciando há meses se transformaram em uma primavera traiçoeira, ao chegarem a um acordo que não está vinculado ao aumento dos preços inflacionários e que, a pedido dos patrões, abole o aumento retroativo para 2022.
Esse acordo, somado às melhorias nulas que a última reforma trabalhista significou para a maioria dos trabalhadores, significa que a situação trabalhista e social está piorando contínua e sistematicamente, sem que o governo, ou aqueles que se dizem representantes dos trabalhadores, apresentem soluções reais para uma realidade cada vez mais crítica.
Diante disso, a CGT convoca toda a classe trabalhadora e o sindicalismo combativo a sair às ruas de forma contundente, denunciando esse novo ataque aos direitos dos trabalhadores e exigindo medidas urgentes para que o sustento não seja uma agonia para milhões de famílias.
Secretariado Permanente do Comitê Confederal
Fonte: https://cgt.org.es/comunicado-de-cgt-contra-el-acuerdo-entre-ccoo-y-ugt-y-la-patronal/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
velha na fonte –
os cântaros se enchem
o sol se esconde
Carlos Seabra
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...
Tudo bla,bla,bla...porque não se faz um post comentado a degradação durante o bozo. 🤪🤪🤪🤦
Olá, me chamo Vitor Santos e sou tradutor. Posso traduzir do Inglês, Espanhol, Alemão, Italiano e Catalão. Inversamente, somente do…