Enquanto o fascismo avança a passos largos em seu projeto de extermínio e/ou subjugação de grupos subalternos, as identidades LGBTQIA+ se tornaram um produto lucrativo para o capitalismo neoliberal, como vemos todo mês do orgulho. Enquanto isso, uma esquerda domesticada e institucionalizada tem se mostrado incapaz de combater as ofensivas fascistas e muitas vezes disposta a rifar nossos direitos em nome da governabilidade.
Frente a esse impasse, como avançar? O que podem as dissidências de sexo e gênero fazer?
É preciso rejeitar as políticas assimilacionistas e a institucionalização e comercialização de nossas vidas e lutas, e transformar a nossa posição em relação à norma em um terreno de conflito. E então, a partir desse terreno, estabelecer alianças e lutar não por uma sociedade melhor, mas pelo fim dessa ordem social e a construção de novas relações e mundos que possam tomar o seu lugar.
Nesse sábado, dia 21 de outubro, às 16h, o Centro de Cultura Social, em parceria com a CAFI, receberá Luisa Amaral, para realizar uma conversa sobre como a teoria queer e o anarquismo queer podem nos fornecer ferramentas para efetuar esse projeto.
Bibliografia recomendada:
- Mary Nardini Gang: Rumo à mais queer das insurreições:
https://bibliotecaanarquista.org/library/mary-nardini-gang-rumo-a-mais-queer-das-insurreicoes
- Luísa Amaral: Elaborando uma ética queer:
https://www.academia.edu/106925216/Elaborando_uma_%C3%A9tica_queer
- Jota Mombaça: Rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência:
https://issuu.com/amilcarpacker/docs/rumo_a_uma_redistribuic__a__o_da_vi
agência de notícias anarquistas-ana
meu cachorro velho
ouvindo com interesse
o canto do verme
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!